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23/10/2001
-
06h32
da Folha de S.Paulo
O inquérito que levou ao indiciamento do ex-prefeito Paulo Maluf foi aberto em 1999, depois de denúncias feitas pelo empreiteiro Arnaldo Rodrigues dos Santos, ex-vice-presidente da Transbraçal. Em depoimento ao promotor José Carlos Blat, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), do Ministério Público de São Paulo, Santos acusou Maluf de não declarar doações recebidas em campanha e de favorecer empresas durante a sua gestão na prefeitura (1993-96).
Maluf foi indiciado por omissão de informação (pena prevista de um a cinco anos de prisão), benefício a partidos por uso da máquina pública (pena prevista de um a seis meses de detenção) e desobediência por não atender a convocações anteriores.
Até ser levado por policiais federais à presença do delegado Almir Otero, Maluf teria sido intimado a depor três vezes. A primeira intimação, de agosto de 2000, teria chegado à casa de Maluf depois da data marcada para o depoimento, segundo o advogado José Roberto Leal.
A última foi enviada para a rua Santo Amaro, 720. No endereço funcionava a sede do PPB. Maluf disse estranhar não ter sido encontrado. "Moro na rua Costa Rica, 146, há 35 anos. O endereço do meu escritório na avenida Europa, 437, também é conhecido", disse.
Para Maluf, a operação policial montada ontem foi articulada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), provável adversário do ex-prefeito na disputa pelo governo de São Paulo em 2002. "Ele [Alckmin", que ainda acha que é vice e é um mestre do desemprego, do apagão, do rodízio de água e dos pedágios, vai ter mais medo de mim a partir de agora."
Leal considerou "absurdo" o indiciamento de seu cliente. "O delegado perguntou se Paulo Maluf conhecia algumas empresas, se elas prestaram serviço à prefeitura e já foi indiciando-o", disse. O ex-prefeito, segundo o advogado, não se lembrou de tê-las contratado.
Inquérito contra Maluf partiu de acusação de empreiteiro
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O inquérito que levou ao indiciamento do ex-prefeito Paulo Maluf foi aberto em 1999, depois de denúncias feitas pelo empreiteiro Arnaldo Rodrigues dos Santos, ex-vice-presidente da Transbraçal. Em depoimento ao promotor José Carlos Blat, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), do Ministério Público de São Paulo, Santos acusou Maluf de não declarar doações recebidas em campanha e de favorecer empresas durante a sua gestão na prefeitura (1993-96).
Maluf foi indiciado por omissão de informação (pena prevista de um a cinco anos de prisão), benefício a partidos por uso da máquina pública (pena prevista de um a seis meses de detenção) e desobediência por não atender a convocações anteriores.
Até ser levado por policiais federais à presença do delegado Almir Otero, Maluf teria sido intimado a depor três vezes. A primeira intimação, de agosto de 2000, teria chegado à casa de Maluf depois da data marcada para o depoimento, segundo o advogado José Roberto Leal.
A última foi enviada para a rua Santo Amaro, 720. No endereço funcionava a sede do PPB. Maluf disse estranhar não ter sido encontrado. "Moro na rua Costa Rica, 146, há 35 anos. O endereço do meu escritório na avenida Europa, 437, também é conhecido", disse.
Para Maluf, a operação policial montada ontem foi articulada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), provável adversário do ex-prefeito na disputa pelo governo de São Paulo em 2002. "Ele [Alckmin", que ainda acha que é vice e é um mestre do desemprego, do apagão, do rodízio de água e dos pedágios, vai ter mais medo de mim a partir de agora."
Leal considerou "absurdo" o indiciamento de seu cliente. "O delegado perguntou se Paulo Maluf conhecia algumas empresas, se elas prestaram serviço à prefeitura e já foi indiciando-o", disse. O ex-prefeito, segundo o advogado, não se lembrou de tê-las contratado.
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