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31/10/2001
-
19h20
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O plenário do Senado derrubou há pouco um requerimento solicitando ao Banco Central o envio da movimentação bancária do ex-secretário-geral da Presidência da República, Eduardo Jorge Caldas Pereira.
O pedido de encaminhamento da documentação havia sido apresentado pela o senadora Heloísa Helena (PT-AL). O resultado da votação foi de 34 votos contra o requerimento, nove votos favoráveis e uma abstenção.
Heloisa Helena disse que fez o pedido pela necessidade que tem o Senado de seguir "trâmites regimentais" utilizados no processo que acabou por levar à renúncia do ex-senador Jader Barbalho, também no que diz respeito ao sigilo bancário de Eduardo Jorge. O adiamento frustrou os oposicionistas.
"É lamentável que o governo através de sua bancada impeça a abertura das contas do senhor Eduardo Jorge", disse Ademir Andrade (PSB-PA).
O senador Romero Jucá (PSDB-RR) justificou o posicionamento contrário ao requerimento afirmando que não há provas contra EJ. "A oposição não se conforma com a falta de provas para tentar incriminar Eduardo Jorge", afirmou.
O líder do bloco de oposição, José Eduardo Dutra (PT-SE), aproveitou a ocasião para questionar o fato de a CFC (Comissão de Fiscalização e Controle) da casa ter arquivado o requerimento do mesmo teor contra EJ, sem enviá-lo à decisão do Plenário. Ele pedirá à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) para que se manifeste sobre a legalidade do arquivamento.
A CFC é presidida por Nei Suassuna (PMDB-PB), recentemente indicado para ocupar o ministério da Integração Nacional. O arquivamento ocorreu, na última quarta-feira, poucos minutos após o nome de Suassuna ter sido confirmado no cargo pelo governo.
O senador paraibano deverá tomar posse no ministério na próxima semana. A oposição considerou "estranhos" os fatos ocorridos na CFC.
Senado derruba pedido de documentos sobre Eduardo Jorge ao BC
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da Folha Online, em Brasília
O plenário do Senado derrubou há pouco um requerimento solicitando ao Banco Central o envio da movimentação bancária do ex-secretário-geral da Presidência da República, Eduardo Jorge Caldas Pereira.
O pedido de encaminhamento da documentação havia sido apresentado pela o senadora Heloísa Helena (PT-AL). O resultado da votação foi de 34 votos contra o requerimento, nove votos favoráveis e uma abstenção.
Heloisa Helena disse que fez o pedido pela necessidade que tem o Senado de seguir "trâmites regimentais" utilizados no processo que acabou por levar à renúncia do ex-senador Jader Barbalho, também no que diz respeito ao sigilo bancário de Eduardo Jorge. O adiamento frustrou os oposicionistas.
"É lamentável que o governo através de sua bancada impeça a abertura das contas do senhor Eduardo Jorge", disse Ademir Andrade (PSB-PA).
O senador Romero Jucá (PSDB-RR) justificou o posicionamento contrário ao requerimento afirmando que não há provas contra EJ. "A oposição não se conforma com a falta de provas para tentar incriminar Eduardo Jorge", afirmou.
O líder do bloco de oposição, José Eduardo Dutra (PT-SE), aproveitou a ocasião para questionar o fato de a CFC (Comissão de Fiscalização e Controle) da casa ter arquivado o requerimento do mesmo teor contra EJ, sem enviá-lo à decisão do Plenário. Ele pedirá à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) para que se manifeste sobre a legalidade do arquivamento.
A CFC é presidida por Nei Suassuna (PMDB-PB), recentemente indicado para ocupar o ministério da Integração Nacional. O arquivamento ocorreu, na última quarta-feira, poucos minutos após o nome de Suassuna ter sido confirmado no cargo pelo governo.
O senador paraibano deverá tomar posse no ministério na próxima semana. A oposição considerou "estranhos" os fatos ocorridos na CFC.
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