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13/11/2001
-
07h07
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A revista "Veja" demitiu ontem a editora de economia, Eliana Simonetti, porque seu nome constava da agenda do lobista Alexandre Paes dos Santos, sob investigação da Polícia Federal e do Ministério Público.
Em nota, a revista diz que considerou "impróprio" o relacionamento da editora com o lobista, após ouvir a versão de Eliana.
Eliana Simonetti afirmou ontem à Folha, por telefone, que namorou APS. "Tivemos um romance e somos amigos até hoje. Essa história é particular. Eu nunca trabalhei com ele", disse.
A jornalista, porém, não confirmou nem negou ter recebido dinheiro do lobista.
A agenda de Alexandre Paes dos Santos foi apreendida em 8 de outubro, numa operação de busca e apreensão de documentos na casa e no escritório de APS em Brasília. A operação, realizada pela PF e pelo Ministério Público Federal, originou-se de uma investigação para apurar acusações de que assessores do Ministério da Saúde teriam pedido colaboração de campanha para a candidatura do ministro José Serra (Saúde).
As provas seriam gravações que envolveriam dois assessores do ministro da Saúde. Na operação de busca e apreensão, porém, a PF e o MPF não encontraram as supostas gravações. O pedido de investigação foi feito pelo próprio ministro José Serra.
Em suas anotações, o lobista usou a letra K para se referir a quantias múltiplas de mil. A letra aparece ao lado do nome de vários deputados federais.
"Veja" demite jornalista que é citada em agenda de lobista
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A revista "Veja" demitiu ontem a editora de economia, Eliana Simonetti, porque seu nome constava da agenda do lobista Alexandre Paes dos Santos, sob investigação da Polícia Federal e do Ministério Público.
Em nota, a revista diz que considerou "impróprio" o relacionamento da editora com o lobista, após ouvir a versão de Eliana.
Eliana Simonetti afirmou ontem à Folha, por telefone, que namorou APS. "Tivemos um romance e somos amigos até hoje. Essa história é particular. Eu nunca trabalhei com ele", disse.
A jornalista, porém, não confirmou nem negou ter recebido dinheiro do lobista.
A agenda de Alexandre Paes dos Santos foi apreendida em 8 de outubro, numa operação de busca e apreensão de documentos na casa e no escritório de APS em Brasília. A operação, realizada pela PF e pelo Ministério Público Federal, originou-se de uma investigação para apurar acusações de que assessores do Ministério da Saúde teriam pedido colaboração de campanha para a candidatura do ministro José Serra (Saúde).
As provas seriam gravações que envolveriam dois assessores do ministro da Saúde. Na operação de busca e apreensão, porém, a PF e o MPF não encontraram as supostas gravações. O pedido de investigação foi feito pelo próprio ministro José Serra.
Em suas anotações, o lobista usou a letra K para se referir a quantias múltiplas de mil. A letra aparece ao lado do nome de vários deputados federais.
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