Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
13/11/2001 - 19h59

Justiça interrompe prescrição de supostos atos ilícitos de Maluf

Publicidade

da Folha Online

A juíza Cynthia Thomé, da 6ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, decidiu hoje interromper a prescrição de supostos atos de improbidade e enriquecimento ilícito cometidos pelo ex-prefeito Paulo Maluf, que estão sendo investigados pelo Ministério Público Estadual, autor do pedido.

No dia 31 de dezembro completa cinco anos que Maluf deixou a prefeitura de São Paulo, o que tornaria prescritos os eventuais irregularidades cometidas durante sua gestão (1993-1996).

A decisão da juíza deu mais cinco anos, a contar da notificação da família Maluf, para as investigações da promotoria.

O Ministério Público alega que aguarda documentos que serão enviados pelas autoridades da Suíça da a ilha britânica de Jersey, um paraíso fiscal no canal da Mancha, sobre as movimentações financeiras de contas bancárias do ex-prefeito nos dois países, para continuar as investigações.

Maluf e seis familiares _a mulher Sylvia, os quatro filhos e uma nora_ são acusados de serem beneficiários de contas no valor de US$ 200 milhões no exterior. Eles negam a existência das contas.

A Promotoria investiga se o dinheiro é resultante de suposto superfaturamento de obras públicas realizadas durante a gestão de Maluf na prefeitura paulistana. As autoridades da Suíça já comunicaram ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), que a família Maluf foi beneficiária de contas no país entre 1985 e 1987 e que o dinheiro foi transferido para Jersey.

Leia mais no especial caso Maluf
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade