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27/11/2001
-
07h08
MAURÍCIO SIMIONATO
da Agência Folha, em Belém
Desde que renunciou ao mandato, o ex-senador Jader Barbalho (PMDB-PA) dedica em média três horas de cada dia útil a reuniões com advogados e políticos traçando estratégias de defesa nos processos em que está envolvido e definindo seu futuro político.
Até a semana passada, Jader não havia sido chamado para depor na PF nos
processos em que é citado. Uma das ações que mais o preocupa é a do Banpará. O Supremo Tribunal Federal abriu inquérito criminal para apurar a participação de Jader no desvio de dinheiro do banco.
Para Sábato Rossetti, um dos advogados de Jader, ele não foi chamado porque as acusações "são todas infundadas". "Foi tudo pirotecnia. A farsa contra Jader está sendo desmontada."
Segundo ele, a perícia judicial nos documentos do Banpará deve ficar pronta até 5 de dezembro. Com ela, diz o advogado, vai ficar provado que o ex-senador não tem envolvimento no caso.
Os procuradores e a PF dizem, no entanto, já ter encontrado elementos suficientes para acusar formalmente Jader e até pedir sua prisão. Eles alegam que a burocracia os tem impedido de fazer isso.
"Enviei um pedido para quebra de sigilos de Jader há dois meses ao STF, mas até agora não obtive resposta", disse o delegado Hélbio Dias Leite, da PF no Tocantins, que investiga desvios de verba na extinta Sudam.
Para o delegado, Jader já deveria ter sido ouvido. "Se tivesse condições financeiras, já teria feito isso há muito tempo", disse o delegado, se referindo à falta de recursos da superintendência da PF para viajar de Palmas (TO) a Belém com agentes para ouvir Jader.
Enquanto isso, os advogados do ex-senador aguardam a perícia em andamento sobre o desvio no Banpará para entrarem com ações contra a União.
Os processos relativos à extinta Sudam estão mais adiantados. A dificuldade é que os desvios ocorreram em vários Estados.
Leia mais no especial Jader Barbalho
Jader gasta 3 horas por dia traçando defesa
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da Agência Folha, em Belém
Desde que renunciou ao mandato, o ex-senador Jader Barbalho (PMDB-PA) dedica em média três horas de cada dia útil a reuniões com advogados e políticos traçando estratégias de defesa nos processos em que está envolvido e definindo seu futuro político.
Alan Marques/Folha Imagem |
Jader Barbalho (PMDB-PA) |
processos em que é citado. Uma das ações que mais o preocupa é a do Banpará. O Supremo Tribunal Federal abriu inquérito criminal para apurar a participação de Jader no desvio de dinheiro do banco.
Para Sábato Rossetti, um dos advogados de Jader, ele não foi chamado porque as acusações "são todas infundadas". "Foi tudo pirotecnia. A farsa contra Jader está sendo desmontada."
Segundo ele, a perícia judicial nos documentos do Banpará deve ficar pronta até 5 de dezembro. Com ela, diz o advogado, vai ficar provado que o ex-senador não tem envolvimento no caso.
Os procuradores e a PF dizem, no entanto, já ter encontrado elementos suficientes para acusar formalmente Jader e até pedir sua prisão. Eles alegam que a burocracia os tem impedido de fazer isso.
"Enviei um pedido para quebra de sigilos de Jader há dois meses ao STF, mas até agora não obtive resposta", disse o delegado Hélbio Dias Leite, da PF no Tocantins, que investiga desvios de verba na extinta Sudam.
Para o delegado, Jader já deveria ter sido ouvido. "Se tivesse condições financeiras, já teria feito isso há muito tempo", disse o delegado, se referindo à falta de recursos da superintendência da PF para viajar de Palmas (TO) a Belém com agentes para ouvir Jader.
Enquanto isso, os advogados do ex-senador aguardam a perícia em andamento sobre o desvio no Banpará para entrarem com ações contra a União.
Os processos relativos à extinta Sudam estão mais adiantados. A dificuldade é que os desvios ocorreram em vários Estados.
Leia mais no especial Jader Barbalho
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