Publicidade
Publicidade
04/12/2001
-
07h43
da Folha de S.Paulo
O empresário Roberto Amaral, ex-diretor da empreiteira Andrade Gutierrez, disse ontem em depoimento no Ministério Público paulista que a empresa doou o equivalente a R$ 1,5 milhão ao esquema Paubrasil. Do total, R$ 200 mil teriam ido para a conta de Flávio Maluf, filho do ex-prefeito.
Amaral revelou a contribuição para justificar a razão de ter citado Maluf em anúncios que mandou publicar em setembro em três jornais, convidando para a missa de 50º dia de morte do presidente da Andrade Gutierrez, José Rubens Pereira, que está vivo.
Entre 1990 e 1992, a empresa Paubrasil recolheu dinheiro para campanha eleitorais disputadas por Maluf e emitiu notas fiscais frias. Na época, o pianista João Carlos Martins, um dos sócios da empresa, afirmou à Receita Federal ter arrecadado US$ 19 milhões.
No falso convite fúnebre, Amaral também citou o "banqueiro" Mr. Swenka, do banco Cordier. Ontem, o empresário disse que Swenka é, na verdade, Kurz Schwenk, funcionário do banco Bourdier, e que a referência ao bancário foi uma "infelicidade". "Eu o mencionei por que ele é um sujeito folclórico, que usa camisas coloridas e destoaria num ambiente fúnebre", declarou.
Para a promotoria, o depoimento de Amaral não trouxe contribuições à investigação do caso Jersey. Por isso, a apuração sobre o anúncio serão retiradas do inquérito. O empresário declarou-se inimigo de Maluf, a quem disse ter agredido com uma tapa no rosto, em abril de 1998.
Veja tambémMuluf diz que irá processar empreiteiro
Entenda o caso do ex-prefeito Paulo Maluf
Leia mais no especial caso Maluf
Empreiteiro diz que empresa doou R$ 1,5 mi para campanha malufista
Publicidade
O empresário Roberto Amaral, ex-diretor da empreiteira Andrade Gutierrez, disse ontem em depoimento no Ministério Público paulista que a empresa doou o equivalente a R$ 1,5 milhão ao esquema Paubrasil. Do total, R$ 200 mil teriam ido para a conta de Flávio Maluf, filho do ex-prefeito.
Amaral revelou a contribuição para justificar a razão de ter citado Maluf em anúncios que mandou publicar em setembro em três jornais, convidando para a missa de 50º dia de morte do presidente da Andrade Gutierrez, José Rubens Pereira, que está vivo.
Entre 1990 e 1992, a empresa Paubrasil recolheu dinheiro para campanha eleitorais disputadas por Maluf e emitiu notas fiscais frias. Na época, o pianista João Carlos Martins, um dos sócios da empresa, afirmou à Receita Federal ter arrecadado US$ 19 milhões.
No falso convite fúnebre, Amaral também citou o "banqueiro" Mr. Swenka, do banco Cordier. Ontem, o empresário disse que Swenka é, na verdade, Kurz Schwenk, funcionário do banco Bourdier, e que a referência ao bancário foi uma "infelicidade". "Eu o mencionei por que ele é um sujeito folclórico, que usa camisas coloridas e destoaria num ambiente fúnebre", declarou.
Para a promotoria, o depoimento de Amaral não trouxe contribuições à investigação do caso Jersey. Por isso, a apuração sobre o anúncio serão retiradas do inquérito. O empresário declarou-se inimigo de Maluf, a quem disse ter agredido com uma tapa no rosto, em abril de 1998.
Veja também
Leia mais no especial caso Maluf
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice