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23/01/2002
-
06h50
ANTONIO CARLOS DE FARIA
da Folha de S.Paulo, no Rio
A deputada federal Luiza Erundina (PSB) criticou o também deputado federal José Genoino (PT) por este ter defendido uma ação mais enérgica da Rota (esquadrão da Polícia Militar paulista). Ambos são pré-candidatos ao governo do Estado de São Paulo.
Erundina esteve reunida com o governador do Rio, Anthony Garotinho, pré-candidato do PSB à Presidência. No encontro, ela recebeu um relatório sobre as ações do governador para segurança, que pretende analisar para adaptar idéias a sua plataforma.
Para a deputada, uma repressão mais efetiva por parte da Rota "vai acirrar a violência". Lembrando ter sido fundadora do PT, disse que a idéia de Genoino "não corresponde à cultura petista".
Comparando as iniciativas de Garotinho com a de Geraldo Alckmin, Erundina disse que o governador paulista, assim como o presidente Fernando Henrique Cardoso, não têm uma política de segurança.
"Ambos reagem aos fatos e não se antecipam a eles. Depois que as coisas acontecem, os tucanos vêm dizer que vão tomar medidas. O que acontece é que agindo assim fazem um governo ineficaz, principalmente quanto aos problemas ligados à violência", disse a deputada.
Garotinho aproveitou para divulgar dados que mostrariam uma redução da criminalidade nos três primeiros anos de seu governo, quando comparado com período semelhante de seu antecessor, Marcello Alencar (PSDB).
Segundo os números do governador, em 1999, 2000 e 2001 em relação a 1995, 1996 e 1997, houve queda de 28% nos números de homicídios, 32% nos roubos a banco, 6% nos roubos seguidos de morte, 13% nos assaltos a ônibus e 87% nos sequestros.
Pelo menos em relação aos sequestros, os números de Garotinho escondem um artifício estatístico. A grande redução desse tipo de crime se deu no governo Alencar, que começou em 1995 com 108 sequestrados e terminou, em 1998, com 18.
O atual governador apenas consolidou a tendência de queda. "Os números da gestão anterior não são confiáveis, são subnotificados. Fomos nós que consolidamos a redução com a coragem de afastar os maus policiais, muitos deles envolvidos nos sequestros", disse Garotinho.
Leia mais no especial Eleições 2002
Para Erundina, Rota na rua só acirra violência
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da Folha de S.Paulo, no Rio
A deputada federal Luiza Erundina (PSB) criticou o também deputado federal José Genoino (PT) por este ter defendido uma ação mais enérgica da Rota (esquadrão da Polícia Militar paulista). Ambos são pré-candidatos ao governo do Estado de São Paulo.
Erundina esteve reunida com o governador do Rio, Anthony Garotinho, pré-candidato do PSB à Presidência. No encontro, ela recebeu um relatório sobre as ações do governador para segurança, que pretende analisar para adaptar idéias a sua plataforma.
Para a deputada, uma repressão mais efetiva por parte da Rota "vai acirrar a violência". Lembrando ter sido fundadora do PT, disse que a idéia de Genoino "não corresponde à cultura petista".
Comparando as iniciativas de Garotinho com a de Geraldo Alckmin, Erundina disse que o governador paulista, assim como o presidente Fernando Henrique Cardoso, não têm uma política de segurança.
"Ambos reagem aos fatos e não se antecipam a eles. Depois que as coisas acontecem, os tucanos vêm dizer que vão tomar medidas. O que acontece é que agindo assim fazem um governo ineficaz, principalmente quanto aos problemas ligados à violência", disse a deputada.
Garotinho aproveitou para divulgar dados que mostrariam uma redução da criminalidade nos três primeiros anos de seu governo, quando comparado com período semelhante de seu antecessor, Marcello Alencar (PSDB).
Segundo os números do governador, em 1999, 2000 e 2001 em relação a 1995, 1996 e 1997, houve queda de 28% nos números de homicídios, 32% nos roubos a banco, 6% nos roubos seguidos de morte, 13% nos assaltos a ônibus e 87% nos sequestros.
Pelo menos em relação aos sequestros, os números de Garotinho escondem um artifício estatístico. A grande redução desse tipo de crime se deu no governo Alencar, que começou em 1995 com 108 sequestrados e terminou, em 1998, com 18.
O atual governador apenas consolidou a tendência de queda. "Os números da gestão anterior não são confiáveis, são subnotificados. Fomos nós que consolidamos a redução com a coragem de afastar os maus policiais, muitos deles envolvidos nos sequestros", disse Garotinho.
Leia mais no especial Eleições 2002
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