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16/02/2002
-
02h33
da Folha de S.Paulo
DENÚNCIAS
Acusações do ex-senador Antonio Carlos Magalhães contra dirigentes da Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia), que foram indicados durante anos por Jader Barbalho, pressionaram o governo a investigar irregularidades no órgão e a nomear um interventor, Diogo Cyrillo.
Auditoria na autarquia em 2001 constatou o desvio de R$ 1,7 bilhão do órgão. José Arthur Guedes Tourinho, que havia sido indicado por Jader para o cargo de superintendente da Sudam, foi demitido por suspeita de irregularidades.
RANÁRIO
Nas apurações, a mulher de Jader, Márcia Zahluth Centeno, aparece como suspeita de ter desviado verba liberada pela Sudam para seu ranário.
Márcia foi sócia de José Osmar Borges, acusado pelo Ministério Público de ser o maior fraudador da Sudam, desviando mais de R$ 100 milhões numa fazenda no Pará.
Jader e Borges também foram sócios em uma fazenda entre 1996 e 1998. A sociedade foi desfeita e uma empresa do ex-senador comprou a parte do sócio. Nos inquéritos, há o registro de seis depósitos de Borges em favor do jornal "Diário do Pará", de Jader. Feitos em setembro de 1996, eles somam cerca de R$ 400 mil.
IMUNIDADE
Jader passou a ser investigado no caso Sudam após sua renúncia ao mandato de senador, em outubro de 2001. Ele sempre negou envolvimento no caso. Há mais de 200 inquéritos sobre irregularidades na Sudam conduzidos pela Polícia Federal no Amazonas, no Pará, no Mato Grosso e no Tocantins.
LIGAÇÕES
A análise final da quebra do sigilo telefônico de Borges revelou mais de 700 ligações para aliados políticos e familiares de Jader Barbalho. Trezentas para o próprio Jader.
Detectaram-se telefonemas para a mulher de Jader e para a contadora dela, Maria Auxiliadora Barra Martins, intermediadora de projetos fraudulentos na Sudam.
SERVIDORES
O relatório final preparado pelo interventor da Sudam sobre as irregularidades na autarquia indicia 62 servidores por envolvimento em fraudes, o que representa mais de 10% de seus 506 funcionários.
Leia mais:
Jader perdeu imunidade parlamentar ao renunciar no Senado
Jader Barbalho é preso em Belém pela Polícia Federal
Entenda o caso Sudam
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DENÚNCIAS
Acusações do ex-senador Antonio Carlos Magalhães contra dirigentes da Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia), que foram indicados durante anos por Jader Barbalho, pressionaram o governo a investigar irregularidades no órgão e a nomear um interventor, Diogo Cyrillo.
Auditoria na autarquia em 2001 constatou o desvio de R$ 1,7 bilhão do órgão. José Arthur Guedes Tourinho, que havia sido indicado por Jader para o cargo de superintendente da Sudam, foi demitido por suspeita de irregularidades.
RANÁRIO
Nas apurações, a mulher de Jader, Márcia Zahluth Centeno, aparece como suspeita de ter desviado verba liberada pela Sudam para seu ranário.
Márcia foi sócia de José Osmar Borges, acusado pelo Ministério Público de ser o maior fraudador da Sudam, desviando mais de R$ 100 milhões numa fazenda no Pará.
Jader e Borges também foram sócios em uma fazenda entre 1996 e 1998. A sociedade foi desfeita e uma empresa do ex-senador comprou a parte do sócio. Nos inquéritos, há o registro de seis depósitos de Borges em favor do jornal "Diário do Pará", de Jader. Feitos em setembro de 1996, eles somam cerca de R$ 400 mil.
IMUNIDADE
Jader passou a ser investigado no caso Sudam após sua renúncia ao mandato de senador, em outubro de 2001. Ele sempre negou envolvimento no caso. Há mais de 200 inquéritos sobre irregularidades na Sudam conduzidos pela Polícia Federal no Amazonas, no Pará, no Mato Grosso e no Tocantins.
LIGAÇÕES
A análise final da quebra do sigilo telefônico de Borges revelou mais de 700 ligações para aliados políticos e familiares de Jader Barbalho. Trezentas para o próprio Jader.
Detectaram-se telefonemas para a mulher de Jader e para a contadora dela, Maria Auxiliadora Barra Martins, intermediadora de projetos fraudulentos na Sudam.
SERVIDORES
O relatório final preparado pelo interventor da Sudam sobre as irregularidades na autarquia indicia 62 servidores por envolvimento em fraudes, o que representa mais de 10% de seus 506 funcionários.
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