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20/02/2002 - 08h26

Promotoria pede dados sobre empresa de Maluf

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da Folha de S.Paulo

O Ministério Público Estadual de São Paulo aguarda resposta a ofício enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para conhecer os investidores e a origem dos recursos incorporados ao patrimônio da Eucatex, empresa do ex-prefeito Paulo Maluf, por meio da compra de debêntures realizada por fundos da Deutsche Morgan Grenfell, da ilha de Jersey.

Nesse paraíso fiscal, o ex-prefeito teve bloqueadas contas em seu nome e de seus familiares, nas quais constariam cerca de US$ 200 milhões, conforme publicado pela Folha, em 10 de junho do ano passado.

Para os promotores, a informação é importante porque, dependendo da origem do dinheiro e dos nomes dos investidores, é possível saber se parte dos recursos depositados no exterior teria retornado ao Brasil por meio da compra de debêntures. Da Suíça, onde Maluf é investigado sob suspeita de lavagem de dinheiro, o Ministério Público espera receber documentos que comprovem a movimentação das contas.

O ofício chegou à CVM no início de fevereiro. Basicamente, a promotoria solicitou uma investigação sobre a legalidade da operação e a origem do dinheiro que foi incorporado à Eucatex.

Segundo promotores, não há dúvidas sobre a existência das contas. A promotoria defende a contratação de um advogado pela Prefeitura de São Paulo, que acompanhe o caso na Suíça.

Um advogado representando o município supostamente lesado em seu erário poderia acompanhar o processo naquele país, o que é praticamente impossível para os promotores brasileiros.

Um promotor e dois procuradores viajaram na última semana à Suíça para conversar com os responsáveis pela investigação. Oficialmente, a Justiça suíça não forneceu mais dados ao Brasil.
 

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