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22/02/2002
-
21h36
FERNANDA DA ESCÓSSIA
da Folha de S.Paulo, no Rio
A governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PFL), pré-candidata à Presidência da República, condenou nesta sexta-feira no Rio alterações nas regras das alianças partidárias para a eleição deste ano, dizendo que a mudança pode prejudicar o processo eleitoral.
A alteração que está sendo analisada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é para manter, nas eleições estaduais, as mesmas alianças da eleição presidencial.
"Pode até acontecer, mas para a próxima eleição, não para essa. Não prejudica minha candidatura, prejudica o processo eleitoral. Fica mais confuso. As regras já estão aí, como mudar no ano da eleição? Fica complicado", afirmou Roseana.
Num jantar ontem à noite entre Roseana e o presidente do PFL, senador Jorge Borhnausen (SC), ficou decidido que o PFL só discutirá alianças nos Estados depois que o TSE chegar a uma resolução sobre a mudança. O partido está avaliando em que Estados sairia beneficiado e em quais seria prejudicado.
No segundo caso estão os dois maiores colégios eleitorais do país, São Paulo e Minas Gerais, onde o PFL conversa com o PSDB para apoiar, respectivamente, as candidaturas de Geraldo Alckmin e Aécio Neves aos governos estaduais.
Se o TSE resolver pela mudança das regras, o PFL, para lançar Roseana à presidência sem o apoio do PSDB, não poderá apoiar tucanos nas alianças estaduais. Terá de lançar candidatos próprios ou apoiar nomes de partidos que integrem a aliança nacional.
Discrição
Roseana visitou hoje o barracão da escola de samba Grande Rio, na zona portuária do Rio, e foi saudada como "futura presidente do Brasil" pelo carnavalesco Joãosinho Trinta, maranhense de São Luís.
A Grande Rio homenageou o Maranhão no Carnaval e ficou em sétimo lugar. Joãosinho presenteou Roseana com uma carruagem usada numa das alegorias e arrancou da governadora a promessa de criar em São Luís o Museu do Carnaval.
O governo do Maranhão informou que não deu patrocínio para a Grande Rio, mas estimulou empresas locais a fazerem isso. A escola ainda está fechando o caixa, mas estima que o desfile custou cerca de R$ 2,5 milhões.
A visita à Grande Rio foi, oficialmente, o último compromisso oficial de Roseana no Rio, que volta ao Maranhão amanhã à noite ou domingo de manhã.
Prevista como um período de grande exposição de Roseana, a estadia no Rio foi discreta, quase um jogo de esconde-esconde da governadora. Por causa de uma gripe, ela cancelou compromissos na Petrobras e no BNDES e passou a quinta-feira em casa. Na terça-feira, fugiu dos jornalistas.
Sua aparição mais longa foi a de segunda-feira, quando chegou e disse que não havia fome no Maranhão. Na quarta, defendeu que o PFL tenha a cabeça da chapa com o PSDB. Em todas as entrevistas, manteve o tom de falar rápido de política e ignorar os temas mais polêmicos.
Roseana condena alterações em regras das alianças partidárias
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da Folha de S.Paulo, no Rio
A governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PFL), pré-candidata à Presidência da República, condenou nesta sexta-feira no Rio alterações nas regras das alianças partidárias para a eleição deste ano, dizendo que a mudança pode prejudicar o processo eleitoral.
A alteração que está sendo analisada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é para manter, nas eleições estaduais, as mesmas alianças da eleição presidencial.
"Pode até acontecer, mas para a próxima eleição, não para essa. Não prejudica minha candidatura, prejudica o processo eleitoral. Fica mais confuso. As regras já estão aí, como mudar no ano da eleição? Fica complicado", afirmou Roseana.
Num jantar ontem à noite entre Roseana e o presidente do PFL, senador Jorge Borhnausen (SC), ficou decidido que o PFL só discutirá alianças nos Estados depois que o TSE chegar a uma resolução sobre a mudança. O partido está avaliando em que Estados sairia beneficiado e em quais seria prejudicado.
No segundo caso estão os dois maiores colégios eleitorais do país, São Paulo e Minas Gerais, onde o PFL conversa com o PSDB para apoiar, respectivamente, as candidaturas de Geraldo Alckmin e Aécio Neves aos governos estaduais.
Se o TSE resolver pela mudança das regras, o PFL, para lançar Roseana à presidência sem o apoio do PSDB, não poderá apoiar tucanos nas alianças estaduais. Terá de lançar candidatos próprios ou apoiar nomes de partidos que integrem a aliança nacional.
Discrição
Roseana visitou hoje o barracão da escola de samba Grande Rio, na zona portuária do Rio, e foi saudada como "futura presidente do Brasil" pelo carnavalesco Joãosinho Trinta, maranhense de São Luís.
A Grande Rio homenageou o Maranhão no Carnaval e ficou em sétimo lugar. Joãosinho presenteou Roseana com uma carruagem usada numa das alegorias e arrancou da governadora a promessa de criar em São Luís o Museu do Carnaval.
O governo do Maranhão informou que não deu patrocínio para a Grande Rio, mas estimulou empresas locais a fazerem isso. A escola ainda está fechando o caixa, mas estima que o desfile custou cerca de R$ 2,5 milhões.
A visita à Grande Rio foi, oficialmente, o último compromisso oficial de Roseana no Rio, que volta ao Maranhão amanhã à noite ou domingo de manhã.
Prevista como um período de grande exposição de Roseana, a estadia no Rio foi discreta, quase um jogo de esconde-esconde da governadora. Por causa de uma gripe, ela cancelou compromissos na Petrobras e no BNDES e passou a quinta-feira em casa. Na terça-feira, fugiu dos jornalistas.
Sua aparição mais longa foi a de segunda-feira, quando chegou e disse que não havia fome no Maranhão. Na quarta, defendeu que o PFL tenha a cabeça da chapa com o PSDB. Em todas as entrevistas, manteve o tom de falar rápido de política e ignorar os temas mais polêmicos.
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