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23/02/2002 - 07h15

PFL espera TSE para decidir coligações

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FERNANDA DA ESCÓSSIA
da Folha de S.Paulo, no Rio

Num jantar anteontem à noite no Rio entre a pré-candidata do PFL à Presidência, Roseana Sarney, e o presidente do partido, o senador Jorge Bornhausen(SC), ficou decidido que o PFL só discutirá alianças nos Estados depois que o TSE chegar a uma resolução sobre a necessidade ou não de vinculação das coligações estaduais à federal.

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) analisa se existe a necessidade de manutenção, nas eleições estaduais, das mesmas alianças da eleição presidencial.

O PFL está avaliando em que Estados sairia beneficiado e em quais seria prejudicado, caso seja necessária a vinculação.

No segundo caso estão os dois maiores colégios eleitorais do país, São Paulo e Minas Gerais, onde o PFL conversa com o PSDB para apoiar, respectivamente, as candidaturas dos tucanos Geraldo Alckmin e Aécio Neves aos governos estaduais.

Se o TSE resolver pela necessidade de vinculação, o PFL, para lançar Roseana à presidência sem o apoio do PSDB, não poderá apoiar tucanos nas alianças estaduais. Terá de lançar candidatos próprios ou apoiar nomes de partidos que integrem a sua aliança nacional.

A pré-candidata do PFL condenou possíveis alterações nas regras das alianças partidárias para a eleição deste ano, dizendo que a mudança poderia prejudicar o processo eleitoral.

"Pode até acontecer, mas para a próxima eleição, não para essa. Não prejudica minha candidatura, prejudica o processo eleitoral. Fica mais confuso. As regras já estão aí, como mudar no ano da eleição? Fica complicado", afirmou Roseana.

Ontem à noite, Roseana receberia para uma conversa sobre sucessão presidencial e possíveis alianças o ex-governador do Rio Moreira Franco, presidente do PMDB no Estado do Rio e assessor especial do presidente Fernando Henrique Cardoso. "Ela é minha amiga de muito tempo, temos muito o que conversar", afirmou Moreira, antes do encontro.

Roseana visitou o barracão da escola de samba Grande Rio, na zona portuária do Rio, e foi saudada como "futura presidente do Brasil" pelo carnavalesco Joãosinho Trinta, que é maranhense.

A Grande Rio homenageou o Maranhão no Carnaval e ficou em sétimo lugar.
Joãosinho presenteou Roseana com uma carruagem usada numa das alegorias da escola de samba e arrancou da governadora a promessa de criar em São Luís o Museu do Carnaval.

O governo do Maranhão informou que não deu patrocínio para a Grande Rio, mas estimulou empresas locais a fazerem isso.
 

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