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25/02/2002
-
04h25
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Na avaliação da cúpula do PSDB, a pesquisa Datafolha divulgada ontem reforça a possibilidade de aliança do pré-candidato do partido, José Serra, com o PMDB e dificulta um entendimento no primeiro turno com o PFL da governadora do Maranhão, a pré-candidata Roseana Sarney.
O mais provável cenário da pesquisa presidencial, sem o governador de Minas Gerais, Itamar Franco (PMDB), mostrou aumento de quatro pontos percentuais de Serra e uma variação positiva de dois pontos percentuais de Roseana.
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve 27%. Roseana, 24%. O governador Anthony Garotinho (PSB-RJ), 14%. Serra, 12%. Ciro Gomes (PPS), 10%. E Enéas Carneiro (Prona), 3%.
"A pesquisa torna mais fácil a aliança com o PMDB", disse o líder tucano na Câmara e serrista de carteirinha, Jutahy Magalhães (BA). O presidente do PSDB, deputado federal José Aníbal (SP), também acha que o resultado do Datafolha aproxima os peemedebistas de Serra, mas voltou a dizer que acha "fundamental manter canais com o PFL".
Presença no segundo turno
Aníbal ressaltou o crescimento da popularidade do presidente Fernando Henrique Cardoso como indicativo de que Serra "deverá estar no segundo turno".
FHC obteve a melhor marca no seu segundo mandato. Teve 31% de ótimo e bom no Datafolha, sete pontos percentuais a mais do que no levantamento anterior.
Para o governador do Ceará, Tasso Jereissati (CE), "a pesquisa consolida a tese de que a situação vai ganhar. Os dois governistas, Serra e Roseana, cresceram".
Na visão dos tucanos, se Roseana vier a cair, dificilmente isso acontecerá antes do final de junho, prazo limite para coligações.
Daí, julgam importante o cacife de FHC para levar o PFL a fazer uma avaliação política e, eventualmente, optar por uma aliança com o PSDB. FHC quer trazer o PMDB para Serra, sem criar atritos irreversíveis com os pefelistas.
Presidente da Câmara, o tucano Aécio Neves (MG), defende que o seu partido procure ao máximo um acordo com o PMDB e o PFL, "em nome da governabilidade". "Não podemos subvalorizar os dados da pesquisa nem subestimá-los. O mais importante é que é o percentual do Serra é animador e que o PSDB está unido de verdade", afirmou Aécio.
"É positivo"
Sobre o resultado da pesquisa Datafolha, Serra disse apenas que ele "é positivo", negando-se a fazer mais comentários.
Cauteloso, o presidente do PMDB, deputado federal Michel Temer (SP), disse ser cedo para uma avaliação definitiva. "Não sei se as pesquisas de hoje refletirão o futuro", afirmou.
A tendência majoritária no PMDB é a por aliança com Serra. No entanto, há setores ainda em minoria que se entusiasmam com a dianteira de Roseana nas pesquisas.
Para tucanos, pesquisa afasta Roseana do PSDB
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Na avaliação da cúpula do PSDB, a pesquisa Datafolha divulgada ontem reforça a possibilidade de aliança do pré-candidato do partido, José Serra, com o PMDB e dificulta um entendimento no primeiro turno com o PFL da governadora do Maranhão, a pré-candidata Roseana Sarney.
O mais provável cenário da pesquisa presidencial, sem o governador de Minas Gerais, Itamar Franco (PMDB), mostrou aumento de quatro pontos percentuais de Serra e uma variação positiva de dois pontos percentuais de Roseana.
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve 27%. Roseana, 24%. O governador Anthony Garotinho (PSB-RJ), 14%. Serra, 12%. Ciro Gomes (PPS), 10%. E Enéas Carneiro (Prona), 3%.
"A pesquisa torna mais fácil a aliança com o PMDB", disse o líder tucano na Câmara e serrista de carteirinha, Jutahy Magalhães (BA). O presidente do PSDB, deputado federal José Aníbal (SP), também acha que o resultado do Datafolha aproxima os peemedebistas de Serra, mas voltou a dizer que acha "fundamental manter canais com o PFL".
Presença no segundo turno
Aníbal ressaltou o crescimento da popularidade do presidente Fernando Henrique Cardoso como indicativo de que Serra "deverá estar no segundo turno".
FHC obteve a melhor marca no seu segundo mandato. Teve 31% de ótimo e bom no Datafolha, sete pontos percentuais a mais do que no levantamento anterior.
Para o governador do Ceará, Tasso Jereissati (CE), "a pesquisa consolida a tese de que a situação vai ganhar. Os dois governistas, Serra e Roseana, cresceram".
Na visão dos tucanos, se Roseana vier a cair, dificilmente isso acontecerá antes do final de junho, prazo limite para coligações.
Daí, julgam importante o cacife de FHC para levar o PFL a fazer uma avaliação política e, eventualmente, optar por uma aliança com o PSDB. FHC quer trazer o PMDB para Serra, sem criar atritos irreversíveis com os pefelistas.
Presidente da Câmara, o tucano Aécio Neves (MG), defende que o seu partido procure ao máximo um acordo com o PMDB e o PFL, "em nome da governabilidade". "Não podemos subvalorizar os dados da pesquisa nem subestimá-los. O mais importante é que é o percentual do Serra é animador e que o PSDB está unido de verdade", afirmou Aécio.
"É positivo"
Sobre o resultado da pesquisa Datafolha, Serra disse apenas que ele "é positivo", negando-se a fazer mais comentários.
Cauteloso, o presidente do PMDB, deputado federal Michel Temer (SP), disse ser cedo para uma avaliação definitiva. "Não sei se as pesquisas de hoje refletirão o futuro", afirmou.
A tendência majoritária no PMDB é a por aliança com Serra. No entanto, há setores ainda em minoria que se entusiasmam com a dianteira de Roseana nas pesquisas.
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