Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
01/06/2007 - 09h39

No fim de conferência, igreja equipara aborto a terrorismo

Publicidade

LEANDRO BEGUOCI
da Folha de S.Paulo

Os bispos encerraram ontem em Aparecida (SP) a 5ª Conferência do Episcopado da América Latina e do Caribe ainda inquietos sobre os rumos católicos. Mas deixaram claro como a "agenda familiar" os une diante de uma sociedade que vêem como inimiga.

A mensagem de encerramento da conferência (que foi aberta pelo papa) diz: "A fidelidade a Jesus exige o combate aos males que danificam ou destroem a vida, como o aborto, guerras, seqüestro, violência armada, terrorismo, exploração sexual e o narcotráfico".

Ainda escrevem que a igreja vai batalhar por suas posições na sociedade. Giovanni Battista Re, bispo responsável pela América Latina no Vaticano, não falou de pontos concretas, mas ofereceu um sinal de força. "Não estamos dispostos a aceitar passivamente as mudanças, os problemas e os desafios. Queremos afrontá-los lucidamente com decisão e coragem."

D. Francisco Errázuriz Ossa, arcebispo de Santiago e presidente do Celam (Conselho Episcopal Latino-americano), é um exemplo do atual estado do catolicismo no continente. Na missa de encerramento do evento, disse tanto que "seguiremos nos opondo à pena de morte, à violência, à tortura, ao aborto, à eutanásia e a dilacerante miséria" quanto que "diante da abundância de dons recebidos [de Deus], aparecem com força nossas vacilações".

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página