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18/06/2007 - 11h50

Defesa de Nilton Servo pede habeas corpus no TRF da 3ª Região

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da Folha Online

A defesa de Nilton Cézar Servo, apontado como um dos líderes da máfia dos caça-níqueis, impetrou neste fim de semana habeas corpus no TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região, em São Paulo.

Servo foi preso durante a Operação Xeque-Mate, da Polícia Federal. No sábado, o acusado foi transferido do presídio federal de Campo Grande (MS) para a sede da PF na cidade.

O Ministério Público Federal deve denunciar nesta segunda-feira os acusados de envolvimento com a máfia dos caça-níqueis.

A Polícia Federal em Mato Grosso do Sul indiciou 101 pessoas nas investigações, entres elas o irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Genival Inácio da Silva, o Vavá, o compadre de Lula, Dario Morelli Filho, e Nilton Cézar Servo.

A PF entregou na última quarta-feira à Justiça Federal o inquérito da operação. O relatório foi encaminhado ao juiz Dalton Igor Kita Conrado, da 5ª Vara Federal de Campo Grande (MS), que analisou o documento e encaminhou ao Ministério Público Federal. Os procuradores poderão ou não oferecer denúncia contra os citados no inquérito.

No total, na Operação Xeque-Mate, foram expedidos 85 mandados de prisão, incluindo os expedidos pela Justiça Estadual de Três Lagoas (MS).

Vavá

O irmão de Lula foi indiciado por tráfico de influência no Executivo e exploração de prestígio no Judiciário. A PF chegou a pedir a prisão de Vavá na Operação Xeque-Mate, mas a Justiça indeferiu o pedido.

Na semana passada, o presidente disse duvidar que seu irmão tenha feito lobby junto ao governo. Para Lula, Vavá está mais para ingênuo do que para lobista. "Não acredito que Vavá seja lobista. Ele está mais para ingênuo."

Operação

No dia 4 de junho, a PF prendeu 76 pessoas durante a Operação Xeque-Mate. No dia seguinte, a PF anunciou a prisão de mais duas pessoas --Nilton Cézar Servo e seu filho, Victor Servo.

Cézar Servo é investigado por ser dono de máquinas de caça-níqueis em vários Estados e teria ligações com Vavá e com Dario Morelli Filho. Os dois seriam sócios em uma casa de jogos na Baixada Santista.

Na noite do dia 6, Hércules Mandetta Neto, irmão do secretário municipal de Saúde de Campo Grande (MS), Luiz Henrique Mandetta, que estava foragido, se apresentou à PF. No dia 8, Ari Silas Portugal, também se entregou.

 

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