Publicidade
Publicidade
18/07/2000
-
03h46
da Folha de S.Paulo
A ex-presa política uruguaia Lilian Celiberti vai depor ao juiz espanhol Baltasar Garzón, na próxima sexta-feira, em Madri, e falará sobre a participação brasileira na "Operação Condor" -cooperação entre aparatos repressivos dos governos militares sul-americanos nos anos 70 e 80.
Celiberti é a única vítima da "Operação Condor" que teve seu caso comprovado e os responsáveis julgados.
Presa em missão conjunta das polícias brasileira e uruguaia no final dos anos 70, em Porto Alegre (RS).
Lilian Celiberti acredita que poderá repassar ao juiz espanhol dados novos sobre a "Operação Condor" e sobre a atuação dos brasileiros.
"O juiz Garzón está recompilando casos, e há poucos sobre a participação brasileira na "Operação Condor". Sei que posso ajudá-lo a ter uma melhor compreensão", declarou ontem, para a Agência Folha.
Garzón recentemente pediu a extradição do ex-ditador chileno Augusto Pinochet e, por isso, o manteve em prisão domiciliar na Inglaterra.
A ex-presa política esteve há duas semanas em Porto Alegre para depor na Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembléia Legislativa gaúcha e se integrou à campanha para que o ex-ditador paraguaio Alfredo Stroessner, acusado de desrespeito aos direitos humanos, seja julgado no Brasil.
A campanha vai consistir no envio de 10 mil cartões postais ao presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), cada um com uma assinatura.
A uruguaia já assinou um cartão, que foi enviado ao presidente brasileiro.
Leia mais notícias de política na Folha Online
Discuta esta notícia nos Grupos de Discussão da Folha Online
Lilian Celiberti vai depor na Espanha sobre a participação brasileira
Publicidade
A ex-presa política uruguaia Lilian Celiberti vai depor ao juiz espanhol Baltasar Garzón, na próxima sexta-feira, em Madri, e falará sobre a participação brasileira na "Operação Condor" -cooperação entre aparatos repressivos dos governos militares sul-americanos nos anos 70 e 80.
Celiberti é a única vítima da "Operação Condor" que teve seu caso comprovado e os responsáveis julgados.
Presa em missão conjunta das polícias brasileira e uruguaia no final dos anos 70, em Porto Alegre (RS).
Lilian Celiberti acredita que poderá repassar ao juiz espanhol dados novos sobre a "Operação Condor" e sobre a atuação dos brasileiros.
"O juiz Garzón está recompilando casos, e há poucos sobre a participação brasileira na "Operação Condor". Sei que posso ajudá-lo a ter uma melhor compreensão", declarou ontem, para a Agência Folha.
Garzón recentemente pediu a extradição do ex-ditador chileno Augusto Pinochet e, por isso, o manteve em prisão domiciliar na Inglaterra.
A ex-presa política esteve há duas semanas em Porto Alegre para depor na Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembléia Legislativa gaúcha e se integrou à campanha para que o ex-ditador paraguaio Alfredo Stroessner, acusado de desrespeito aos direitos humanos, seja julgado no Brasil.
A campanha vai consistir no envio de 10 mil cartões postais ao presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), cada um com uma assinatura.
A uruguaia já assinou um cartão, que foi enviado ao presidente brasileiro.
Leia mais notícias de política na Folha Online
Discuta esta notícia nos Grupos de Discussão da Folha Online
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice