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28/06/2007 - 16h57

Líder da máfia dos caça-níqueis pede à Justiça Federal revogação de sua prisão

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da Folha Online

A defesa do empresário Nilton Cézar Servo, acusado de ser um dos líderes da máfia dos caça-níqueis, pediu nesta quarta-feira à Justiça Federal a revogação de sua prisão.

Após parecer do Ministério Público Federal, o pedido será analisado pelo juiz da 5ª Vara Federal de Campo Grande (MS), Dalton Igor Kita Conrado, que interrogou hoje o acusado por mais de três horas.

Na semana passada, o TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região já havia negado um habeas corpus para revogar a prisão preventiva de Servo.

O empresário abriu na manhã de hoje, em Mato Grosso do Sul, os depoimentos dos 39 denunciados pelo Ministério Público Federal na Operação Xeque-Mate, da Polícia Federal. Na primeira fase de interrogatório, a Justiça vai ouvir sete dos 39 denunciados.

Na tarde de hoje, o juiz da 5ª Vara Federal de Campo Grande ouve outros três denunciados: Ari Silas Portugal, Hércules Mandetta Neto e o tenente-coronel da Polícia Militar, Marmo Marcelino de Arruda. Para amanhã estão previstos os depoimentos de mais três: Sérgio Roberto Carvalho, o policial civil Edmo Medina Marquette e José Eduardo Abdulahad. Todos eles estão presos e, por isso, têm prioridade para prestar depoimento.

Conrado acatou a denúncia do Ministério Público na segunda-feira, e os denunciados passaram a ser réus e vão responder pelos crimes de contrabando, formação de quadrilha, corrupção ativa e falsidade ideológica.

Os outros 32 réus que respondem ao processo em liberdade serão ouvidos a partir do dia 9 de agosto. Alguns dos réus, que não moram em Campo Grande, prestarão depoimento por carta precatória.

Operação

No dia 4 de junho, a PF prendeu 76 pessoas durante a Operação Xeque-Mate. No dia seguinte, a PF anunciou a prisão de mais duas pessoas --Nilton Cézar Servo e seu filho, Victor Servo.

Cézar Servo é investigado por ser dono de máquinas de caça-níqueis em vários Estados e teria ligações com Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e com Dario Morelli Filho, compadre de Lula. Os dois seriam sócios em uma casa de jogos na Baixada Santista.

Na noite do dia 6, Hércules Mandetta Neto, irmão do secretário municipal de Saúde de Campo Grande (MS), Luiz Henrique Mandetta, que estava foragido, se apresentou à PF. No dia 8, Ari Silas Portugal, também se entregou.

 

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