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10/04/2002
-
13h57
SANDRA MANFRINI
da Folha Online, em Brasília
O ex-ministro Raul Jungmann (Desenvolvimento Agrário) afirmou hoje que o ministro Pedro Malan (Fazenda) é o grande "reformador agrário'' do país, porque ele contribuiu para a estabilidade econômica.
Segundo ele, com a estabilidade, a terra, assim como o ouro e o dólar, que eram instrumentos de "hedge'' (proteção) na época de maior instabilidade econômica, perdeu o seu valor e assim ficou mais fácil fazer a reforma agrária.
Durante o discurso de transmissão de cargo para o novo ministro do Desenvolvimento Agrário, José Abrão, Jungmann elogiou a atuação de Malan na condução da política econômica associada às políticas sociais. Segundo Jungmann, Malan teve um papel decisivo nas área social, apesar dos diversos "não'' que foi obrigado a dizer.
Jungmann afirmou que, pela primeira vez na história, o Estado brasileiro tem uma política social e econômica voltada para a população rural do país. "O início desse processo está dado, que outros vençam a disputa democrática e dêem continuidade a isso'', afirmou.
Segundo ele, a reforma agrária não é um fim, mas um meio e o grande papel da reforma é ampliar o estoque de agricultores familiares do país. Jungmann disse que o governo nunca reprimiu o movimento social, mas sempre exigiu que a lei fosse cumprida, tanto "pelo lado da oligarquia, quanto pelo lado dos trabalhadores''.
Sobre FHC, o ex-ministro elogiou o seu governo e disse que "sobre ele e o que ele fez, a história vai dizer melhor do que eu possa dizer agora''.
O novo ministro José Abrão era o secretário-executivo do ministério e é advogado, publicitário e professor universitário. Foi deputado federal e participou da coordenação de mobilização do comitê central da campanha de reeleição do presidente FHC.
Em seu discurso de posse, Abrão ressaltou as ações de reforma agrária feitas nesse governo e enfatizou que "todas as manifestações são livres desde que respeitem o patrimônio público e a lei''.
Malan foi o grande "reformador agrário", diz Jungmann
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da Folha Online, em Brasília
O ex-ministro Raul Jungmann (Desenvolvimento Agrário) afirmou hoje que o ministro Pedro Malan (Fazenda) é o grande "reformador agrário'' do país, porque ele contribuiu para a estabilidade econômica.
Segundo ele, com a estabilidade, a terra, assim como o ouro e o dólar, que eram instrumentos de "hedge'' (proteção) na época de maior instabilidade econômica, perdeu o seu valor e assim ficou mais fácil fazer a reforma agrária.
Durante o discurso de transmissão de cargo para o novo ministro do Desenvolvimento Agrário, José Abrão, Jungmann elogiou a atuação de Malan na condução da política econômica associada às políticas sociais. Segundo Jungmann, Malan teve um papel decisivo nas área social, apesar dos diversos "não'' que foi obrigado a dizer.
Jungmann afirmou que, pela primeira vez na história, o Estado brasileiro tem uma política social e econômica voltada para a população rural do país. "O início desse processo está dado, que outros vençam a disputa democrática e dêem continuidade a isso'', afirmou.
Segundo ele, a reforma agrária não é um fim, mas um meio e o grande papel da reforma é ampliar o estoque de agricultores familiares do país. Jungmann disse que o governo nunca reprimiu o movimento social, mas sempre exigiu que a lei fosse cumprida, tanto "pelo lado da oligarquia, quanto pelo lado dos trabalhadores''.
Sobre FHC, o ex-ministro elogiou o seu governo e disse que "sobre ele e o que ele fez, a história vai dizer melhor do que eu possa dizer agora''.
O novo ministro José Abrão era o secretário-executivo do ministério e é advogado, publicitário e professor universitário. Foi deputado federal e participou da coordenação de mobilização do comitê central da campanha de reeleição do presidente FHC.
Em seu discurso de posse, Abrão ressaltou as ações de reforma agrária feitas nesse governo e enfatizou que "todas as manifestações são livres desde que respeitem o patrimônio público e a lei''.
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