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Ministro do STF determina soltura de acusados na Hurricane 2
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da Folha Online
O ministro Marco Aurélio, do STF (Supremo Tribunal Federal), concedeu habeas corpus a Júlio César Guimarães Sobreira, sobrinho de Aílton Guimarães Jorge (Capitão Guimarães), e estendeu a decisão para todos os réus denunciados na Operação Hurricane 2 (furacão).
A decisão, no entanto, só será cumprida se os acusados não tiverem mandados de prisão expedidos em outros processos.
Segundo o ministro, o enfoque dado pela juíza que determinou a prisão dos denunciados contraria a ordem natural das coisas, pois "a prisão preventiva há de estar baseada, quanto à preservação da ordem pública, em delitos subseqüentes àqueles que deram margem à persecução criminal".
Foram presos pela Hurricane 2, além de Sobreira e Capitão Guimarães, Aniz Abrahão David, Antonio Petrus Kalil, José Renato Granado Ferreira, Paulo Roberto Ferreira Lino, Ana Cláudia Rodrigues do Espírito Santo, Jaqueline da Conceição Silva, Cláudio Augusto Reis Almeida, Luiz Carlos Rodrigues de Lima, Miguel Laino, Alcides Campos Sodré Ferreira, Ronaldo Rodrigues, Antonio Oton Paulo Amaral, Jorge da Silva Caldas, José Alexandre dos Santos, José Januário de Freitas, Luiz Henrique Rossetti Loureiro, Marcio de Andrade Vasconcelos, Maurício Alves de Araújo, Ronaldo Gonçalves Montalvão, Armando Jorge Varella de Almeida, Valdenir Lopes Alcântara, José Renato Barbosa de Medeiros, Juarez Giffoni Hygino, Alexandre Cândido Pereira de Almeida, Júlio Rodrigues Bilharinho, Luiz Carlos Rubem dos Santos, Fernando Rodriguez Santos, Marcos Antônio dos Santos Bretas, Luciano Andrade do Nascimento, Marcos Antônio Machado Romeiro, Roberto Cunha de Araújo, Rogério Delgado Carneiro, Renato Gabriel Alves da Silva e Paulo Roberto de Carvalho Moreira da Silva.
Operação
A primeira etapa da Operação Hurricane, deflagrada em 13 de abril, prendeu 25 pessoas, entre magistrados, bicheiros, policiais, empresários, advogados e organizadores do Carnaval do Rio.
A Polícia Federal deflagrou a segunda fase da Hurricane no dia 19 de junho. Desta vez, o foco eram policiais acusados de receberem propina para facilitar a ação da máfia dos bingos e dos caça-níqueis.
No dia 3 de julho, a PF deflagrou a terceira fase da Operação Hurricane, atingindo policiais acusados de receber propina da máfia dos jogos.
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