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16/08/2007 - 15h18

"É preciso levantar o tapete das empresas aéreas", diz brigadeiro

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O brigadeiro José Carlos Pereira, ex-presidente da Infraero, defendeu nesta quinta-feira que o governo federal investigue as empresas aéreas em atuação no país. Segundo ele, é necessário "levantar o tapete" das empresas, uma vez que a infra-estrutura do setor aéreo está sendo "dissecado" e o mesmo ocorreu em relação aos controladores de vôo.

"O acidente [com Airbus-A320] da TAM levantou o tapete da infra-estrutura. Antes, havia sido levantado o tapete dos controladores. As empresas aéreas estão aí. É preciso levantar o tapete das empresas aéreas", afirmou Pereira durante depoimento à CPI do Apagão no Senado.

No entanto, o brigadeiro não detalhou o que considera suspeito e o que deveria ser investigado. Segundo ele, as empresas regionais estão perdendo "cada vez mais" as condições para trabalhar no país.

Pereira evitou fazer críticas diretas, mas destacou sua confiança no trabalho que está sendo executado pelo ministro Nelson Jobim (Defesa). "Eu vejo com bons olhos o trabalho do ministro Nelson Jobim", disse.

Sem comando

Pereira condenou a ausência de mando na tentativa de conter a crise aérea, agravada com os dois acidentes com o Boeing da Gol, em 29 de setembro do ano passado, e com o Airbus da TAM, em julho. "Nitidamente houve falta de comando. Essa é a hora que tem que aparecer um chefe ou um comandante."

O brigadeiro disse ter ficado chocado ao ser informado sobre o acidente da Gol. "Foi absolutamente chocante, jamais imaginei que pudesse acontecer. Os senhores não têm idéia do que aconteceu cinco minutos depois entre os controladores de vôo", afirmou Pereira dirigindo-se aos senadores. "Houve falta de chefia. Os senhores não sabem o trauma que isso causa quando um avião desaparece do radar."

Pereira e Denise Abreu, diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), prestam depoimentos conjuntamente na CPI do Apagão no Senado. Não é uma acareação, mas ambos são questionados ao mesmo tempo pelos senadores.

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