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16/08/2007 - 15h51

Renan rebate acusações de Lyra e o chama de "fora da lei"

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), divulgou nota nesta quinta-feira para rebater as críticas do usineiro João Lyra, que em carta aberta fez uma série de acusações ao peemedebista na manhã de hoje.

Renan reconheceu na nota que recebeu Lyra em diversas ocasiões em seus gabinetes, mas negou qualquer vínculo de amizade com o usineiro. "Só estivemos juntos em palanques nas eleições de 1986. Há, portanto, 21 anos, quando ainda não havia indícios, se não a certeza de que João Lyra era de fato uma fora da lei."

O senador disse que Lyra decidiu passar a lhe atacar depois que foi "repetidamente" derrotado nas eleições de Alagoas. No ano passado, Lyra perdeu a disputa para o governador Teotônio Vilela Filho (PSDB), que teve o apoio de Renan. "O povo de Alagoas rejeitou o nome de João Lyra para governar o Estado. Quem o acusou de crimes não fui eu, mas sim a Justiça pública. E escapou até agora pelo artifício da prescrição e ameaçou um juiz de morte."

Sobre fotos divulgadas de Renan ao lado do usineiro em seu gabinete no Senado e quando ocupou interinamente a presidência da República, o peemedebista disse que atendeu a "insistentes apelos de Lyra para tirar foto ao seu lado."

O presidente do Senado afirma que a carta do usineiro é um "triste retrato da mentira e da hipocrisia", que demonstra o ressentimento de Lyra por ter saído derrotado nas eleições estaduais.

O senador critica ainda o depoimento que o empresário prestará na tarde de hoje ao corregedor do Senado, Romeu Tuma (DEM-SP), em Alagoas.

"João Lyra dirá sua mentiras requentadas em depoimento que prestará de forma unilateral e protegido por um séquito de bajuladores, caracterizando a questão local que quer transportar para o plano nacional."

Renan afirma que, se o empresário apresentar documentos que comprovem a denúncia de que teria usado "laranjas" para a compra de um grupo de comunicação no Estado, além de comparecer ao Conselho de Ética do Senado para se explicar, poderia desvendar a trama que Renan afirma ter sido armada contra ele.

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