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17/08/2007 - 11h37

Procurador denuncia Pudim, Garotinho e Álvaro Lins

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da Folha Online

O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, ofereceu denúncia ao STF (Supremo Tribunal Federal) contra o deputado federal Geraldo Pudim (PMDB-RJ), o ex-governador Anthony Garotinho (PMDB) e deputado estadual Álvaro Lins (PMDB-RJ). Eles são acusados de compra de votos de candidatos do concurso para investigador da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

O inspetor da Polícia Civil Mário de Carvalho, o Marinho, e o delegado da Polícia Civil Daniel Goulart, além do técnico de informática Kuene Robson Pereira Alves, também foram denunciados pelo Ministério Público.

Segundo a denúncia, os acusados montaram um esquema ilícito de captação de votos destinado a favorecer os então candidatos Pudim e Lins nas eleições de outubro de 2006, por meio do oferecimento de vantagens ao grupo denominado Excedentes PCERJ (Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro).

O grupo, de acordo com Souza, era composto por candidatos habilitados na primeira fase do concurso público realizado em 2006 para o cargo de investigador da Polícia Civil do Rio que não foram classificados dentro do número de vagas previsto no edital e, por isso, não seriam convocados para as fases seguintes do processo seletivo.

Em troca de votos, Pudim teria utilizado seu acesso à então governadora Rosinha Matheus e o ex-governador Garotinho para permitir a alteração de uma regra do edital que possibilitaria a convocação dos excedentes. "Geraldo Pudim, Álvaro Lins e Garotinho atuaram nas diversas esferas da administração estadual até que a alteração fosse publicada em 28 de setembro de 2006, às vésperas da eleição", afirmou o procurador-geral.

Segundo ele, coube a Goulart interceder junto às autoridades competentes para promover as mudanças. Ao final do processo, de acordo com a denúncia, os candidatos fizeram comício anunciando a alteração.

Lins e Marinho, administrador financeiro de sua campanha, também são acusados de fazer declaração falsa à Justiça Eleitoral, omitindo na prestação de contas ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Rio de Janeiro despesas em valor superior a R$ 200 mil. Já o técnico de informática teria retirado do site dos excedentes imagens que vinculassem os políticos ao grupo.

O procurador pediu o desmembramento da denúncia ao TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região, instância competente para julgar os crimes de Lins.

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