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05/05/2002
-
13h15
da Folha Online
e da Folha de S.Paulo
O ex-diretor do Banco do Brasil Ricardo Sérgio de Oliveira teria cobrado do empresário Benjamin Steinbruch, que liderou a compra da Companhia Vale do Rio Doce, R$ 15 milhões para organizar o consórcio vencedor da privatização, segundo reportagem da "Veja". O ex-diretor nega as acusações.
Veja, a seguir, as principais ligações de Ricardo Sérgio com o caso Vale e com políticos:
Pré-história
Ricardo Sérgio de Oliveira, formado em economia pela PUC-SP e pós-graduado pela Fundação Getúlio Vargas, tornou-se em 1989 sócio da corretora de ações RMC S/A Sociedade Corretora.
Em 1994, Ricardo Sérgio trabalhou informalmente como arrecadador de fundos para a campanha de José Serra (PSDB-SP) ao Senado, embora não aparecesse como tesoureiro.
Início no BB
Em 1995, foi indicado pelo ministro Clóvis Carvalho (Casa Civil), com endosso de Serra, para ocupar a diretoria da Área Internacional do Banco do Brasil.
As privatizações
Ricardo Sérgio desempenhou um papel decisivo no processo de privatização das estatais no governo FHC, influindo na atuação da Previ, fundo de pensão dos funcionários do BB.
A Previ fez parte do Consórcio Brasil, que arrematou a Vale do Rio Doce em 1997, e do Consórcio Telemar, que adquiriu a Tele Norte Leste em 1998.
Crise
Em 8 de novembro de 1998, foram divulgadas gravações clandestinas de telefonemas na sede do BNDES entre autoridades do governo sobre o leilão da Telebrás, em 29 de julho de 1998.
As fitas indicam o interesse do ministro das Comunicações, Luiz Carlos Mendonça de Barros, e do presidente do BNDES, André Lara Resende, para que o Opportunity vencesse um dos leilões.
Nas conversas, o próprio presidente Fernando Henrique Cardoso permitiu que seu nome fosse usado para pressionar a Previ a entrar no consórcio liderado pelo Banco Opportunity.
Em uma conversa com Mendonça de Barros, Ricardo Sérgio revela que deu uma carta de fiança para o Opportunity, assegurando sua participação no leilão da Tele Norte Leste.
Saída do BB
O escândalo da privatização das teles leva Ricardo Sérgio a deixar o cargo de diretor do BB em novembro de 1998.
A privatização veja como ocorreu
Os bastidores saiba os principais detalhes
Saiba mais sobre Ricardo Sérgio, ex-diretor do Banco do Brasil
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e da Folha de S.Paulo
O ex-diretor do Banco do Brasil Ricardo Sérgio de Oliveira teria cobrado do empresário Benjamin Steinbruch, que liderou a compra da Companhia Vale do Rio Doce, R$ 15 milhões para organizar o consórcio vencedor da privatização, segundo reportagem da "Veja". O ex-diretor nega as acusações.
Veja, a seguir, as principais ligações de Ricardo Sérgio com o caso Vale e com políticos:
Pré-história
Ricardo Sérgio de Oliveira, formado em economia pela PUC-SP e pós-graduado pela Fundação Getúlio Vargas, tornou-se em 1989 sócio da corretora de ações RMC S/A Sociedade Corretora.
Em 1994, Ricardo Sérgio trabalhou informalmente como arrecadador de fundos para a campanha de José Serra (PSDB-SP) ao Senado, embora não aparecesse como tesoureiro.
Início no BB
Em 1995, foi indicado pelo ministro Clóvis Carvalho (Casa Civil), com endosso de Serra, para ocupar a diretoria da Área Internacional do Banco do Brasil.
As privatizações
Ricardo Sérgio desempenhou um papel decisivo no processo de privatização das estatais no governo FHC, influindo na atuação da Previ, fundo de pensão dos funcionários do BB.
A Previ fez parte do Consórcio Brasil, que arrematou a Vale do Rio Doce em 1997, e do Consórcio Telemar, que adquiriu a Tele Norte Leste em 1998.
Crise
Em 8 de novembro de 1998, foram divulgadas gravações clandestinas de telefonemas na sede do BNDES entre autoridades do governo sobre o leilão da Telebrás, em 29 de julho de 1998.
As fitas indicam o interesse do ministro das Comunicações, Luiz Carlos Mendonça de Barros, e do presidente do BNDES, André Lara Resende, para que o Opportunity vencesse um dos leilões.
Nas conversas, o próprio presidente Fernando Henrique Cardoso permitiu que seu nome fosse usado para pressionar a Previ a entrar no consórcio liderado pelo Banco Opportunity.
Em uma conversa com Mendonça de Barros, Ricardo Sérgio revela que deu uma carta de fiança para o Opportunity, assegurando sua participação no leilão da Tele Norte Leste.
Saída do BB
O escândalo da privatização das teles leva Ricardo Sérgio a deixar o cargo de diretor do BB em novembro de 1998.
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