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13/05/2002 - 13h26

Paulo Renato diz que vai depor e que Serra não será substituído

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da Folha Online

O ministro da Educação, Paulo Renato Souza, descartou hoje qualquer possibilidade de o PSDB substituir o pré-candidato tucano a presidente, o senador José Serra (SP). Ele também afirmou que irá aceitar o convite para depor no Senado, mas ainda não definiu uma data.

"Hoje, o senador Serra tem nas pesquisas mais do que o presidente Fernando Henrique Cardoso tinha em maio de 1994. Acho que a condução da campanha vai bem. Não vejo que as coisas estejam mal. Tenho uma visão bastante otimista sobre o processo eleitoral", disse o ministro.

Paulo Renato, que participa da solenidade em comemoração aos dez anos do Proler (Programa Nacional de Incentivo à Leitura), é um dos personagens envolvidos no suposto pedido de propina durante a privatização da companhia Vale do Rio Doce.

À reportagem da revista "Veja", o ministro afirmou ter conhecimento de que o empresário Benajmin Steinbruch teria relatado que o ex-diretor do Banco do Brasil Ricardo Sérgio Oliveira pediu R$ 15 milhões para montar um consórcio para disputar o leilão da Vale.

Ricardo Sérgio, caixa da campanha de Serra ao Senado, em 1994, e de FHC em 1994 e 1998, teria se oferecido para reunir fundos de pensão em torno da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), de Steinbruch, vencedora do leilão. Ele geria, na ocasião, o Previ (Fundo de Pensão dos Funcionários do Banco do Brasil).

A revista "Época", em sua edição deste fim de semana, publica reportagem na qual aponta que parte da propina foi paga por Steinbruch -o empresário teria suspendido o pagamento ao tomar conhecimento que o dinheiro estaria indo para o bolso de Ricardo Sérgio.

O ministro afirmou que também estuda uma data para fazer seu depoimento no Senado sobre as declarações que deu à "Veja" sobre o caso. "Não vejo problema algum em ir ao Senado. Só que ainda não há data marcada", afirmou.

Ele foi convidado pela CFC (Comissão de Fiscalização e Controle) do Senado para prestar esclarecimentos sobre a privatização da companhia. Amanhã, Paulo Renato se encontra com o presidente FHC.


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