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14/05/2002
-
11h12
da Folha Online
O presidente Fernando Henrique Cardoso está reunido neste momento com o ministro da Educação, Paulo Renato Souza, no Palácio da Alvorada. É o primeiro encontro entre os dois desde que o ministro retornou de viagem a Nova York (EUA). Ambos devem tratar do depoimento que o ministro fará aos senadores, ainda sem data definida.
Ontem, Paulo Renato afirmou que irá aceitar o convite da CFC (Comissão de Fiscalização e Controle) do Senado para depor sobre o suposto pedido de propina durante o processo de privatização da companhia Vale do Rio Doce.
Ele declarou à revista "Veja" ter conhecimento do suposto pedido, no valor de R$ 15 milhões, que teria sido feito pelo ex-diretor do Banco do Brasil Ricardo Sérgio Oliveira ao empresário Benjamin Steinbruch. Ricardo Sérgio teria reunido fundos de pensão para formar o consórcio vencedor do leilão da Vale, encabeçado pela CSN (Companhia Siderúrgica NacionaL), de Steinbruch.
Steinbruch relatou a existência do pedido para o ex-ministro das Comunicações Luiz Carlos Mendonça de Barros, que confirmou que o empresário esteve em sua casa para tratar do assunto. Ele afirmou que contou a história para FHC. Mendonça de Barros, no entanto, diz acreditar que a história seria um forma de chantagem de Steinbruch para que o governo intercedesse em seu favor.
A revista "Época" afirma em reportagem deste fim de semana que parte dos R$ 15 milhões foi paga por Steinbruch a Ricardo Sérgio. O pagamento, segundo a revista, teria sido suspenso quando o empresário tomou conhecimento de que o dinheiro estaria ficando nas mãos de Ricardo Sérgio.
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FHC recebe Paulo Renato no Palácio do Alvorada
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Ontem, Paulo Renato afirmou que irá aceitar o convite da CFC (Comissão de Fiscalização e Controle) do Senado para depor sobre o suposto pedido de propina durante o processo de privatização da companhia Vale do Rio Doce.
Ele declarou à revista "Veja" ter conhecimento do suposto pedido, no valor de R$ 15 milhões, que teria sido feito pelo ex-diretor do Banco do Brasil Ricardo Sérgio Oliveira ao empresário Benjamin Steinbruch. Ricardo Sérgio teria reunido fundos de pensão para formar o consórcio vencedor do leilão da Vale, encabeçado pela CSN (Companhia Siderúrgica NacionaL), de Steinbruch.
Steinbruch relatou a existência do pedido para o ex-ministro das Comunicações Luiz Carlos Mendonça de Barros, que confirmou que o empresário esteve em sua casa para tratar do assunto. Ele afirmou que contou a história para FHC. Mendonça de Barros, no entanto, diz acreditar que a história seria um forma de chantagem de Steinbruch para que o governo intercedesse em seu favor.
A revista "Época" afirma em reportagem deste fim de semana que parte dos R$ 15 milhões foi paga por Steinbruch a Ricardo Sérgio. O pagamento, segundo a revista, teria sido suspenso quando o empresário tomou conhecimento de que o dinheiro estaria ficando nas mãos de Ricardo Sérgio.
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