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Protesto marca seis anos do assassinato do Toninho do PT
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MAURÍCIO SIMIONATO
da Agência Folha, em Campinas
Um ato marcou neste domingo os seis anos do assassinato do prefeito de Campinas (95 km de São Paulo), Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, morto na noite de 10 de setembro de 2001.
No inquérito do caso, encerrado em 2002, a Polícia Civil concluiu que Toninho foi morto porque atrapalhara uma fuga de carro da quadrilha do seqüestrador Wanderson de Paula Lima, o Andinho. Essa versão é contestada pela família do prefeito, que diz acreditar em crime político.
Para o Ministério Público do Estado, Andinho e sua quadrilha atiraram no prefeito. A promotoria, contudo, não estabeleceu a motivação do crime.
Dos quatro integrantes da quadrilha, apenas Andinho está vivo. Único acusado no processo do caso --que ainda não foi julgado--, ele está preso em penitenciária de segurança máxima no interior do Estado. Os outros foram mortos em duas ações policiais.
Pelo menos cem pessoas participaram do ato de ontem, no local do assassinato. Familiares do prefeito cobraram a reabertura das apurações e a entrada da Polícia Federal no caso.
Para a viúva de Toninho, Roseana Garcia, o inquérito sobre o crime "é uma peça de ficção". Ela disse que o crime teve mandantes. "O inquérito praticamente não tem provas contra o Andinho." "Quero pedir, de novo, que um grupo de elite da PF investigue o crime, mas que sejam policiais que não tenham rabo preso com ninguém. Que seja uma investigação de verdade", disse a viúva.
O defensor público de Andinho, Silvio Dias da Silva, nega que o seqüestrador seja o autor do crime. Toninho do PT foi morto quando dirigia seu carro na avenida Mackenzie --na saída de um shopping da cidade. Ele estava sozinho. Três tiros foram disparados e um deles foi fatal. A arma --uma pistola 9 mm-- nunca foi encontrada.
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