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18/09/2007 - 11h42

PSOL vai ao STF para pedir fim das sessões secretas no Congresso

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O PSOL vai protocolar hoje no STF (Supremo Tribunal Federal) uma adin (ação direta de inconstitucionalidade) contra a realização de sessões secretas no Congresso. O partido quer acabar com as sessões secretas --previstas hoje no regimento interno da Câmara e do Senado-- em algumas situações.

Essa ação não tem relação com o movimento pelo fim do voto secreto --mecanismo previsto na Constituição. A sessão secreta é uma questão regimental do Congresso.

O PSOL participa da frente de deputados que prepara para hoje uma manifestação em defesa do fim do voto secreto. Os parlamentares convidaram integrantes da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e da AMB (Associação dos Magistrados do Brasil) para integrarem a campanha.

O grupo quer pressionar os presidentes da Câmara e do Senado a colocarem em votação as propostas que acabam com o voto secreto.

Uma proposta de emenda à Constituição que prevê a extinção do voto secreto tramita há seis anos na Câmara e aguarda para ser colocada em votação. No Senado, O presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, Marco Maciel (DEM-PE), designou o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) como relator da PEC que propõe o fim da votação secreta.

História

Em 2003, o plenário do Senado rejeitou proposta de emenda constitucional, de autoria do senador senador Tião Viana (PT-AC) que propunha o fim das votações secretas no Congresso Nacional. A proposta recebeu 34 votos favoráveis, 41 contrários e 3 três abstenções. Eram necessários 49 votos para aprovar a emenda.

Na época, senadores do PSDB e do antigo PFL (atual DEM) ajudaram a derrubar a proposta. Hoje, vários desses senadores dizem que mudaram de opinião e que agora defendem o voto aberto.

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Comentários dos leitores
Reginaldo Carvalho (76) 19/10/2007 22h50
Reginaldo Carvalho (76) 19/10/2007 22h50
Um povo que luta pela democracia. Deve ser respeitado. Já disse outras vezes que quem pensa no Brasil somos nós. Não que queira me achar o dono da verdade. Ou nós, que debatemos aqui. O que quero é que a classe que pensa, que somos nós, tenhamos oportunidade de veicular nossas idéias. Senão sucumbiremos sem pelo menos dar nossa contribuição. Tenho e filhos e respeito quem os tem. E não acho justo contribuir para que a geração futura seja alienada. sem opinião
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Ana Maria Lemos (1) 16/10/2007 16h56
Ana Maria Lemos (1) 16/10/2007 16h56
SAO PAULO / SP
Estou muito contente de poder usufruir da Folha on Line sem opinião
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jose gabriel pena de moraes (1) 05/10/2007 11h24
jose gabriel pena de moraes (1) 05/10/2007 11h24
PORTO ALEGRE / RS
A grande verdade eh que ficamos nos preocupando com a forma de atuaçao dos parlamentares, mas as regras foram estabelecidas por eles mesmos. Enquanto o sistema de representaçäo for este nada mudará. A nova república(?) nos legou a Constituiçäo Cidadä, que só criou direitos e auferiçäo de vantagens, e o atual sistema representativo.
O Brasil é refém dos políticos, que tem o voto obrigatório como sua grande arma.
Eu era otimista. Agora, só resta esperar que as geraçöes futuras consigam desatar este nó.
gabriel moraes
sem opinião
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