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28/05/2002
-
16h51
da Folha Online e da
da Folha de S.Paulo
O pré-candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, inocentou hoje o ex-governador Orestes Quércia (PMDB), presidente do diretório do PMDB em São Paulo, de todas as acusações feitas contra ele.
O presidenciável petista admitiu que o partido está conversando com o PMDB no Estado, mas não quis confirmar se o PT já teria fechado uma aliança informal com a sigla para a eleição ao governo do Estado.
"Acho que todas as denúncias, contra qualquer pessoa, têm que ser apuradas. Ou a pessoa ganha uma condenação ou um atestado de idoneidade. Sempre parto do pressuposto de que todas as pessoas são inocentes até que se prove o contrário", disse Lula hoje em São Carlos, a 231 km de São Paulo.
Segundo Lula, a aproximação com o PMDB depende do que for definido na convenção nacional. A cúpula do partido acertou uma coligação com o PSDB em torno da candidatura de José Serra (PSDB) à Presidência e indicou a deputada Rita Camata (PMDB-ES) como vice na chapa.
O grupo de Quércia tenta derrubar a aliança na convenção nacional do partido marcada para 15 de junho.
Lula minimizou o fato de ter sido um inimigo histórico do PT -que já fez várias acusações contra o ex-governador-, e disse que as conversações são com o "PMDB de São Paulo e não com o Quércia".
Acusações
Orestes Quércia foi acusado de diversas irregularidades durante sua passagem pelo governo de São Paulo, entre 1987 a 1990, mas saiu ileso de todas.
O escândalo "Banespa/Ceccato", em que o banco perdeu US$ 55 milhões em operações financeiras, é um dos exemplos. O presidente do Banespa na época, Otávio Ceccato, era amigo e homem de confiança de Quércia.
O governo Quércia foi acusado também de gastar US$ 310 milhões na compra sem licitação de equipamentos israelenses para as universidades estaduais e as Polícias Civil e Militar. A operação teria resultado em uma perda de US$ 40 milhões para os cofres paulistas.
Além disso, seu governo foi acusado de outras irregularidades durante sua gestão como a venda da Vasp, a construção do Memorial da América Latina, em São Paulo, e superfaturamento em obras do governo.
Leia mais:
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Veja também o especial Eleições 2002
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da Folha de S.Paulo
O pré-candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, inocentou hoje o ex-governador Orestes Quércia (PMDB), presidente do diretório do PMDB em São Paulo, de todas as acusações feitas contra ele.
O presidenciável petista admitiu que o partido está conversando com o PMDB no Estado, mas não quis confirmar se o PT já teria fechado uma aliança informal com a sigla para a eleição ao governo do Estado.
"Acho que todas as denúncias, contra qualquer pessoa, têm que ser apuradas. Ou a pessoa ganha uma condenação ou um atestado de idoneidade. Sempre parto do pressuposto de que todas as pessoas são inocentes até que se prove o contrário", disse Lula hoje em São Carlos, a 231 km de São Paulo.
Segundo Lula, a aproximação com o PMDB depende do que for definido na convenção nacional. A cúpula do partido acertou uma coligação com o PSDB em torno da candidatura de José Serra (PSDB) à Presidência e indicou a deputada Rita Camata (PMDB-ES) como vice na chapa.
O grupo de Quércia tenta derrubar a aliança na convenção nacional do partido marcada para 15 de junho.
Lula minimizou o fato de ter sido um inimigo histórico do PT -que já fez várias acusações contra o ex-governador-, e disse que as conversações são com o "PMDB de São Paulo e não com o Quércia".
Acusações
Orestes Quércia foi acusado de diversas irregularidades durante sua passagem pelo governo de São Paulo, entre 1987 a 1990, mas saiu ileso de todas.
O escândalo "Banespa/Ceccato", em que o banco perdeu US$ 55 milhões em operações financeiras, é um dos exemplos. O presidente do Banespa na época, Otávio Ceccato, era amigo e homem de confiança de Quércia.
O governo Quércia foi acusado também de gastar US$ 310 milhões na compra sem licitação de equipamentos israelenses para as universidades estaduais e as Polícias Civil e Militar. A operação teria resultado em uma perda de US$ 40 milhões para os cofres paulistas.
Além disso, seu governo foi acusado de outras irregularidades durante sua gestão como a venda da Vasp, a construção do Memorial da América Latina, em São Paulo, e superfaturamento em obras do governo.
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