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Com decisão do STF, PT vai tentar reaver mandato de Soninha
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JOSÉ ALBERTO BOMBIG
da Folha de S.Paulo
O PT paulistano, com base em resolução aprovada ontem pelo Diretório Nacional do partido, decidiu que irá à Justiça na tentativa de reaver o mandato da vereadora Soninha, que deixou a sigla para ingressar no PPS para disputar a prefeitura da capital paulista.
Segundo o presidente do PT paulistano, Paulo Fiorilo, a medida será referendada pela Executiva municipal na segunda.
"Já há consenso, com base na decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), de que nós temos amparo legal para manter o mandato", disse.
A decisão petista é um contra-ataque direto ao presidente nacional do PPS, o deputado federal Roberto Freire (PE), responsável por uma das representações no STF que questionavam a migração de parlamentares da oposição para a base governista.
O plano do PPS é ter Soninha como candidata a prefeita de São Paulo no ano que vem. A vereadora disse que irá recorrer da ação petista.
"É supercompreensível que o PT queira dar o troco. Eu vou me defender. Não é todo mundo que é fisiológico", afirmou Soninha, que alega "divergências programáticas" com a bancada petista na Câmara para a troca de partido.
Nos bastidores do PT, a possível candidatura de Soninha é vista como uma estratégia de Freire para enfraquecer a ministra Marta Suplicy (Turismo), caso ela aceite o desafio de concorrer novamente à Prefeitura de São Paulo.
Por esse raciocínio, as duas disputariam faixa semelhante de eleitorado, favorecendo nomes do DEM e do PSDB.
O presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, afirmou que todos os diretórios do partido receberão determinação de seguir o exemplo paulistano.
"Essa é uma posição do Diretório Nacional e nós vamos trabalhar para que a decisão do Supremo seja cumprida", disse Berzoini. O líder do PT na Câmara, Luiz Sérgio (RJ), criticou a decisão tomada na noite de anteontem pelo STF.
"É estranho que os parlamentares que trocaram de legenda antes da decisão do TSE não corram o risco de perderem seus mandatos e os demais tenham problemas", afirmou.
A decisão do Supremo também pode reduzir o número de vereadores do Democratas na Câmara Municipal, já que Milton Leite deixou o PMDB para ingressar no partido do prefeito Gilberto Kassab após a data-limite fixada pela Justiça.
De acordo com o presidente do PMDB paulistano, Bebeto Haddad, se o suplente do vereador solicitar o mandato, o partido encampará o pleito na Justiça, a exemplo do PT.
Leite afirma não acreditar que o PMDB entre na Justiça contra ele e acha pouco provável que haja tempo para que uma ação judicial tenha resultados práticos antes da eleição do ano que vem. O vereador também alega "divergências programáticas" ao justificar sua filiação ao DEM.
Outro caso de troca de partido no Legislativo paulistano que pode abrir uma brecha à contestação na Justiça é o do vereador Goulart.
Ele estava de malas prontas para embarcar no DEM, mas na última hora resolveu permanecer no partido do ex-governador Orestes Quércia.
Segundo a Folha apurou, no entanto,o parlamentar chegou a encaminhar sua desfiliação ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral). Ele nega.
Ainda na Câmara Municipal de São Paulo, o PPS abriu mão de contestar a ida de Myryam Athiê para o PDT. O partido informou, pela assessoria, que a mudança foi consensual.
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O Estado não dá as vitimas,as pessoas ofendidas o direito de reclamar a vingança,quantas pessoas foram vitimas de fernadinho-beira mar,do pcc do marcola,do bandido da luz vermelha,de sergio nayer,de jose arruda,do escadinha,de elias malucos ,e de varios outros que estão por aí aguardando uma oportunidade,um pretexto de vitimar uma pessoa,um cidadão;dessa forma nada e niguem esta seguro ou protegido seja em casa ou fora dela,de dia ou de noite;porque nós e,a lei protejemos nunca as vitimas.
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