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09/10/2007 - 16h36

Governo retira MP da pauta da Câmara para facilitar aprovação da CPMF

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O governo decidiu retirar hoje a medida provisória que trata da concessão de benefícios a trabalhadores rurais. A MP tranca a pauta de votações da Câmara.

A idéia é limpar a pauta da Casa para votar o último turno da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que prorroga a cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) e da DRU (Desvinculação das Receitas da União) até 2011.

A decisão foi tomada na tarde desta terça-feira durante reunião de líderes da base aliada conduzida pelo líder do governo na Câmara, José Múcio Monteiro (PTB-PE). O objetivo é concluir a votação do segundo turno da PEC até as 4h desta quarta-feira --o que evitará atrasos no cronograma definido pelos governistas.

O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), disse que seu partido votará unido em favor da aprovação da PEC. "A cada votação damos mais votos ao governo.O governo tem sido correto com o PMDB e com o país", disse ele.

A previsão é que as votações se estendam por cerca de oito horas ---como ocorreu no primeiro turno de votação da PE no mês passado, que foi finalizado por volta das 2h30. Os oposicionistas prometem manter a obstrução às votações, enquanto os líderes da base aliada estão otimistas sobre o resultado final em favor do governo.

"Hoje só saímos daqui depois de aprovado o segundo turno. Estamos preparados para atravessar a madrugada", afirmou o líder do PT na Câmara, Luiz Sérgio (RJ). "Vamos aprovar, o esforço e a compreensão de todos contribuirá para isso", disse o vice-líder do governo na Câmara, Beto Albuquerque (PSB-RS).

Para substituir o conteúdo da MP que será retirada pelo governo já foi preparado um projeto de lei --que receberá um pedido de urgência-- com o mesmo teor. Com o pedido de urgência, o projeto é colocado na frente de outras matérias que estão na pauta --com exceção das medidas provisórias.

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Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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