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Governo se prepara para enfrentar os desafios de aprovar CPMF no Senado
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
Depois da aprovação na Câmara, o desafio do governo nos próximos dias estará no Senado. Os governistas precisam aprovar no máximo em novembro a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que prorroga a cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) e a DRU (Desvinculação das Receitas da União) até 2011.
No Senado há dois entraves aos planos do governo: 14 MPs (medidas provisórias) que trancam a pauta de votações e mais o fato de a oposição ser maioria na Casa. Como se não bastassem os dois fatores, o clima de discórdia predomina em decorrência das denúncias que envolvem o senador Renan Calheiros (PMDB-AL).
Independentemente das dificuldades, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afastou a hipótese de alterar a PEC em busca de acordo com a oposição. Segundo ele, a idéia não é possível porque se isso ocorresse, teria de ser remetido novamente à Câmara --e submetido a novas discussões e votações.
"O texto não é negociável porque não pode voltar para a Câmara. Não há tempo", afirmou Jucá. "Quando a CPMF chegar aqui [no Senado] serão 14 MPs trancando a pauta, com um prazo apertado para votar e tendo que compor uma maioria. Não será fácil. Dá para dormir com um barulho desses? A gente dorme preocupado", reagiu ele.
Ao chegar ao Senado, a PEC deverá ser analisada na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa. Na comissão, a relatora será a senadora Kátia Abreu (DEM-TO) que antecipou sua posição: é radicalmente contra a cobrança da contribuição, sem chances de negociação. Ela afirmou que pretende apresentar seu relatório em, no máximo, 40 sessões --cerca de um mês.
Aprovada na CCJ, a PEC deve ser submetida a dois turnos de votação no Senado. Para ser aprovada, a proposta precisa ter 49 votos favoráveis, no mínimo, de um total de 81 senadores.
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1) O Coveiro do Cemitério Araça (adora enterrar o povão na lama)
2) O mendigo que mora debaixo da ponte (tá cheio de atanto "papelão")
3) Meu cachorro Rex (Late mas não morde)
4) Minha sogra (vai com Deus...não aceito devoluções)
5) O Papagaio Louro de meu vizinho (fala...fala mas nem sabe o que tá falando)
Mas se faltar mais um suplente...Nós aqui temos a solução.
Vamos contratar todosos nossos parentes para "nos dar uma forcinha"...De quebra cadaum devolverá 30% de seus vencimentos brutos em espécia....
Isso sim que é política...
M-A-R-A-V-I-L-H-A
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Perder tempo com estes canalhas????
Nunca mais!
Prefiro uma revolução ARMADA!
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