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Conselho vai tentar encerrar investigação contra Renan até 2 de novembro
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O Conselho de Ética do Senado vai discutir na próxima terça-feira a possibilidade de concluir até o dia 2 de novembro a tramitação dos três processos contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) por quebra de decoro parlamentar. Pressionado por líderes partidários, o presidente do órgão, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), convocou reunião para que os relatores dos processos apresentem um cronograma de trabalhos com a previsão de término das investigações.
Líderes de sete partidos, organizados pelo senador José Nery (PSOL-PA), assinaram requerimento para a convocação de sessão extraordinária do conselho nesta quinta-feira.
Com a promessa de Quintanilha de marcar a reunião para a semana que vem, os líderes desistiram da sessão extraordinária --mas admitem que o requerimento foi uma ferramenta de pressão para forçar Quintanilha a convocar a reunião.
O dia 2 de novembro foi fixado por senadores da oposição --que prometem paralisar as atividades do Senado depois desta data caso o Conselho de Ética não conclua até lá a análise dos três processos contra Renan. "Espero nesse prazo solucionar essa questão. Se houver algum relatório pronto antes desse prazo, poderemos votá-lo", disse Quintanilha.
O presidente do conselho afirmou que o terceiro e o quarto processos contra Renan poderão ser colocados em votação simultaneamente, caso os relatores concluam as investigações em prazos próximos.
O senador Jefferson Peres (PDT-AM) foi escolhido relator do terceiro processo contra Renan somente nesta quarta-feira, quase dois meses depois de chegar ao conselho, e após intensa pressão dos líderes partidários para a divulgação do relator.
Quintanilha negou que a demora, ao contrário do que acusa a oposição, tenha sido manobra para tentar retardar as investigações sobre Renan.
"A dificuldade foi achar um relator para a terceira representação. A situação que o Senado está vivendo decorre do que acontece no conselho, que investiga um senador. Isso provoca tensões internas", disse.
No terceiro processo, considerado o mais grave contra Renan, o presidente do Senado é acusado de usar "laranjas" para comprar emissoras de rádio e uma TV em Alagoas. As denúncias foram reveladas pelo usineiro João Lyra, inimigo político de Renan, mas que no passado foi aliado do peemedebista.
Já no quarto processo, Renan é acusado de participar de esquema de desvio de dinheiro em ministérios controlados pelo PMDB. O esquema seria chefiado pelo lobista Luiz Cláudio Garcia, pai de uma funcionária de Renan. O relator do processo é o senador Almeida Lima (PMDB-SE), integrante da tropa de choque do peemedebista.
Pressa
Quintanilha disse acreditar que o segundo processo contra Renan, que liga o senador à Schincariol, seja concluído antes do prazo de 2 de novembro. O relator do caso, senador João Pedro (PT-AM), fixou o prazo de 30 dias --no final de setembro-- para concluir as investigações.
Nas denúncias, Renan é acusado de trabalhar para reverter dívida de R$ 100 milhões da Schincariol no INSS em troca da empresa ter comprado uma fábrica de seu irmão, deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL), por preço acima do mercado. "Creio que essa representação terá um parecer bem antes desse prazo", afirmou Quintanilha.
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1) O Coveiro do Cemitério Araça (adora enterrar o povão na lama)
2) O mendigo que mora debaixo da ponte (tá cheio de atanto "papelão")
3) Meu cachorro Rex (Late mas não morde)
4) Minha sogra (vai com Deus...não aceito devoluções)
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Mas se faltar mais um suplente...Nós aqui temos a solução.
Vamos contratar todosos nossos parentes para "nos dar uma forcinha"...De quebra cadaum devolverá 30% de seus vencimentos brutos em espécia....
Isso sim que é política...
M-A-R-A-V-I-L-H-A
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Perder tempo com estes canalhas????
Nunca mais!
Prefiro uma revolução ARMADA!
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