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Aliados de Lula convenceram Renan a se licenciar na quarta
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da Folha Online
A estratégia para afastar o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) do cargo, montada pelo governo Lula e articulada por senadores aliados, só começou a dar resultado na noite da última quarta-feira, quando "caiu a ficha" do presidente do Senado, informa nesta sexta-feira reportagem da Folha (íntegra só para assinantes da Folha ou do UOL).
Na ocasião, segundo a reportagem, Renan se conscientizou de que só lhe restavam dois caminhos: pedir licença ou enfrentar um processo no plenário, fadado a ser cassado. Antes do encontro, o peemedebista ainda acreditava ter condições de enfrentar a oposição alegando que os demais processos contra ele eram fracos e inconsistentes.
A Folha informa que Renan, porém, acabou se convencendo de que se tornara "um problema" para o Senado, depois de conversar naquela noite com os aliados José Sarney (PMDB-AP), Romero Jucá (PMDB-RR), Aldo Rebelo (PC do B-SP) e o governador Teotônio Vilela (PSDB-AL).
O peemedebista anunciou ontem que está se licenciando do cargo por 45 dias. Alvo de três processos por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética, Renan disse em pronunciamento para a TV Senado que não precisa do cargo de presidente do Senado para se defender. "O poder é transitório, enquanto a honra é poder permanente que não sacrifico em nome de nada."
Enquanto estiver em licença, a presidência do Senado será ocupada pelo petista Tião Viana (AC), vice-presidente do Senado. "Agindo assim, afasto de uma vez por todas o mais recente e injusto pretexto usado para tentar dar corpo à inconsistência das representações, enviadas sem qualquer indício ou prova ao Conselho de Ética do Senado Federal", disse Renan no pronunciamento.
Ao anunciar seu licenciamento, ele fez questão de dizer que quer evitar constrangimentos como a sessão da última terça-feira, quando vários senadores pediram para ele deixar o cargo. "Com este meu gesto, que é unilateral, preservo a harmonia do Senado, deixo claro o meu respeito pelos interesses do país, e homenageio sem dúvida as altas responsabilidades das funções que exerço, contribuindo decisivamente para evitar a repetição dos constrangimentos ocorridos na sessão de 9 de outubro."
No pronunciamento, ele voltou a reafirmar que é inocente e disse que vai enfrentar os processos "à luz do dia, com dignidade, sem subterfúgios". "Não lancei mão das prerrogativas de presidente do Senado em meu benefício ou contra quem quer que seja. A minha trincheira de luta sempre foi a inflexível certeza da inocência, a qual estou convicto, prevalecerá com a verdade, como aconteceu na minha absolvição."
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1) O Coveiro do Cemitério Araça (adora enterrar o povão na lama)
2) O mendigo que mora debaixo da ponte (tá cheio de atanto "papelão")
3) Meu cachorro Rex (Late mas não morde)
4) Minha sogra (vai com Deus...não aceito devoluções)
5) O Papagaio Louro de meu vizinho (fala...fala mas nem sabe o que tá falando)
Mas se faltar mais um suplente...Nós aqui temos a solução.
Vamos contratar todosos nossos parentes para "nos dar uma forcinha"...De quebra cadaum devolverá 30% de seus vencimentos brutos em espécia....
Isso sim que é política...
M-A-R-A-V-I-L-H-A
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Perder tempo com estes canalhas????
Nunca mais!
Prefiro uma revolução ARMADA!
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