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"Eu não concordo com a CPMF, mas o país precisa", diz José Alencar
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O presidente em exercício, José Alencar, admitiu nesta quarta-feira ser contra a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que prorroga a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011. No entanto, atribuiu a manutenção da cobrança ao equilíbrio orçamentário e ao controle da inflação.
"Eu também não concordo [com a CPMF], mas o país precisa", disse Alencar após participar de palestra destinada a investidores internacionais no hotel Blue Tree, em Brasília. "Não podemos correr o risco de desequilibrar o orçamento. O desequilíbrio orçamentário é a maior causa da inflação", reiterou.
Alencar se reúne nesta quarta-feira com o presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), os ministros Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais), José Gomes Temporão (Saúde) e os interinos, Nelson Machado (Fazenda) e João Bernardo (Planejamento).
A idéia do governo federal é definir uma estratégia para acelerar a votação da CPMF no Senado. "Prova de que não queremos este imposto é que estamos trabalhando pela reforma tributária. Isso é uma coisa com segurança e sem aventura", concluiu Alencar.
O encontro é uma tentativa de pressionar os parlamentares a colocarem a PEC em votação até o final de novembro, para que não deixe de vigorar em 31 de dezembro deste ano --quando perde a validade.
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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