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26/10/2007 - 21h26

Índios mantêm 11 funcionários da Funasa reféns

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TALITA BEDINELLI
Colaboração para a Agência Folha

Índios do Parque Indígena do Xingu (MT) mantêm 11 funcionários da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) reféns desde o início da tarde de ontem. Eles protestam contra a exoneração do chefe do Dsei (Distrito Sanitário Especial Indígena) do Xingu, Jamir Ferreira.

Os índios, do pólo Pavuru --uma das três divisões de saúde do parque-- participavam, junto com os funcionários, de uma reunião que discutia a aprovação de um plano de saúde indígena para os próximos três anos.

Quando foram informados sobre a saída do coordenador do cargo, os índios decidiram proibir os funcionários de deixarem o parque, afirmando que deveriam ter sido consultados sobre a exoneração.

Os reféns só serão libertados caso a coordenação da Funasa no Estado explique pessoalmente aos índios os motivos da troca, de acordo com o presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena, Marcelo Camaiurá, uma das lideranças da aldeia.

Segundo ele, os funcionários estão bem e têm permissão para falar com a família. O único impedimento é que eles deixem o parque.

De acordo com a Funasa, entre os funcionários estão um médico, um nutrólogo, um dentista e técnicos de diferentes áreas. Além deles, o chefe da Casa de Saúde Indígena de Sinop (506 km de Cuiabá) também permanece impedido de sair do local.

Troca na coordenação

Ferreira estava na coordenação do Dsei do Xingu desde 2005. A Funasa não divulgou o motivo da troca.

No final da tarde de hoje, representantes da Funasa se reuniram com os índios. Segundo os indígenas, a Funasa informou que tinha concordado em devolver o cargo de Ferreira. Mas os reféns ainda não seriam liberados até que o coordenador-regional da Funasa em Mato Grosso fosse até o local assegurar que não serão feitas novas mudanças.

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