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29/10/2007 - 16h48

Por CPMF, Chinaglia diz que emenda da saúde será votada nesta semana

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse hoje que a regulamentação da emenda 29 --que destina recursos para a saúde-- será votada nesta semana pelo plenário da Casa mesmo que não haja consenso sobre a matéria. "Eu acho que a votação nesta semana vai ser inevitável. Se for esperar o consenso, pode atrasar. Creio que não haja tempo político para isso na Câmara nem no Senado", afirmou.

Chinaglia admitiu que o governo ainda não "bateu o martelo" sobre o texto da emenda 29 --já que a equipe econômica vai usar a matéria para negociar a votação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) no Senado.

"Tive conversas para que se produza uma proposta de acordo com o governo. Se vier proposta que aumente recursos para a saúde, não é um mal em si", disse.

A frente parlamentar da saúde promete barrar a votação da emenda 29 se o governo não ampliar o percentual dos recursos destinados ao setor. Os deputados insistem que o governo destine 10% de sua receita bruta para a saúde, o que resultaria no repasse anual de R$ 70 bilhões.

O governo aceita o limite máximo de R$ 50 bilhões para a saúde, mas não está disposto a acatar a vinculação do percentual da emenda com a sua receita bruta. No máximo, discute a vinculação da emenda ao PIB (Produto Interno Bruto) somado à inflação.

Em meio ao impasse, representantes da frente da saúde devem se reunir até amanhã com o ministro Guido Mantega (Fazenda) para discutir a votação da emenda 29.

Interinidade

Apesar de defender a votação nesta terça-feira, Chinaglia não vai comandar os trabalhos da Câmara durante a discussão da emenda 29. Com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no exterior e o vice-presidente José Alencar de licença para a realização de uma cirurgia, Chinaglia vai assumir interinamente a presidência da República até quarta-feira --quando Lula retorna de viagem à Suíça.

O petista negou que esteja planejando tomar a frente das negociações para a emenda 29 enquanto estiver interinamente na presidência. "As circunstâncias me levam até ali. Vou estar cumprindo desígnio constitucional sem qualquer expectativa fora disso", desconversou.

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Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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