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Lula sinaliza que governo pode fazer "ajustes" para aprovar CPMF no Senado
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sinalizou nesta segunda-feira que o governo está disposto a fazer "ajustes" para garantir a aprovação da prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011. Mas não adiantou quais seriam essas concessões. Porém, reiterou sua confiança na aprovação da proposta.
"Na medida que puder ser feito algum ajuste para que a gente possa atender às demandas, para que isso possa significar algum benefício para a sociedade, vamos ver se é possível", afirmou o presidente, após cerimônia sobre desenvolvimento econômico e social, no Palácio do Planalto.
Lula ressaltou ainda que os ministros Guido Mantega (Fazenda), Paulo Bernardo (Planejamento) e Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais) vêm mantendo contatos diretos com os líderes dos partidos de oposição e da base aliada que apóiam o governo em busca de acordo em favor da proposta. Na semana passada, Mantega, Bernardo e o ministro José Gomes Temporão (Saúde) foram à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) no Senado para defender a prorrogação da CPMF.
"Estou convencido de que a responsabilidade [dos senadores] vai fazer com que seja aprovada a CPMF. Até porque foi feito um acordo e a questão da saúde vai levar uma boa parte do dinheiro [da CPMF]", disse o presidente, referindo-se à promessa do governo de liberar R$ 24 bilhões, nos próximos quatro anos, para saúde, via aprovação da emenda 29 --que destina recursos para o setor.
Segundo Lula, a agenda que envolve as negociações, discussões e votações da CPMF deve ser prioridade na CCJ e no plenário do Senado --no qual a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) vai ser submetida a dois turnos de votação. "Estou tranqüilo, acho que não tem nenhum problema e a CPMF vai passar", disse ele.
Mais cedo, durante reunião da coordenação política, o presidente analisou o que chamou de avanços nas negociações em torno da aprovação da prorrogação da contribuição até 2011. Segundo interlocutores, Lula considera que as estratégias desenvolvidas pela equipe econômica em busca de acordo estão bem-sucedidas.
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