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12/11/2007 - 15h18

Base substitui o "rebelde" Mozarildo na CCJ para evitar derrota da CPMF

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O bloco governista no Senado formalizou hoje a substituição do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa depois do petebista anunciar que votaria contra a prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) na comissão. A líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), oficializou a troca nesta segunda-feira para evitar uma derrota da prorrogação da CPMF na CCJ.

"Apesar dos nossos apelos, nós não poderíamos contar com o voto dele contrário à CPMF. Eu já fiz inúmeras substituições ao longo deste ano e nunca houve debate porque busquei fazer dentro do consenso dos líderes", argumentou Ideli.

Segundo ele, a substituição de Mozarildo ocorrerá apenas na votação do relatório da CPMF. Nessa votação, ele será suplente. Em outras sessões, ele reassume o posto de titular.

Dos 23 integrantes da CCJ, 13 integram a base aliada do governo --mas Mozarildo e o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) já anunciaram os votos contra a prorrogação da CPMF.

Os senadores Jefferson Péres (PDT-AM), Pedro Simon (PMDB-RS) e Valter Pereira (PMDB-MS) também são considerados votos "duvidosos" na CCJ --o que preocupa os governistas, que temem ser derrotados na comissão.

Após ser comunicado por Ideli sobre a sua substituição, Mozarildo fez um protesto no plenário da CCJ. "Meu voto seria contrário à continuação da CPMF. Mas como fui avisado que vou ser retirado da comissão, queria fazer esse registro", afirmou.

Líderes da oposição protestaram contra a substituição de Mozarildo. O líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), disse que os governistas fizeram "mudanças na regra do jogo após o apito inicial" da CCJ. "Esse fato não é aceito como corriqueiro. É um desrespeito ao senador Mozarildo. Mudaram a regra do jogo na última hora, sem aviso prévio", afirmou.

Já o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), disse que a decisão de Ideli é legítima --já que todos os líderes têm autonomia para realizar substituições em comissões. Mas comemorou o fato de Mozarildo poder votar contra a prorrogação da CPMF no plenário da Casa sem a interferência de lideranças governistas. "Fico feliz porque isso cristaliza o voto do senador Mozarildo contra a CPMF no plenário", afirmou.

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Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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