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11/07/2002
-
03h20
IURI DANTAS
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Relatório do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana que será apresentado hoje na Comissão de Direitos Humanos da Câmara afirma que o crime organizado no Espírito Santo é controlado por oficiais da Polícia Militar e deputados estaduais.
Segundo o relatório, que serviu de base para o pedido de intervenção federal no Estado, o Executivo é omisso em relação a denúncias de violação de direitos humanos e conivente com algumas práticas irregulares.
O documento narra ameaças, na maioria feitas por cartas e telefonemas anônimos. Foram identificadas 12 ocorrências de ameaças e intimidação envolvendo 14 pessoas. Entre as vítimas estão ativistas de direitos humanos, promotores, juízes, delegados de polícia e deputados estaduais e federais contrários à atuação de grupos de extermínio, como supostamente agiria a SDLC (Scuderie Detetive Le Cocq), de acordo com o Ministério Público.
Ainda no relatório, um coronel da PM é apontado como um dos "cabeças" do crime organizado no Espírito Santo. Ele é acusado de corrupção e de ter arquitetado assassinatos de aluguel, segundo Sandra Carvalho, integrante da comissão da ONG Justiça Global.
PM e deputados dirigem crime no ES, afirma relatório
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da Folha de S.Paulo, em Brasília
Relatório do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana que será apresentado hoje na Comissão de Direitos Humanos da Câmara afirma que o crime organizado no Espírito Santo é controlado por oficiais da Polícia Militar e deputados estaduais.
Segundo o relatório, que serviu de base para o pedido de intervenção federal no Estado, o Executivo é omisso em relação a denúncias de violação de direitos humanos e conivente com algumas práticas irregulares.
O documento narra ameaças, na maioria feitas por cartas e telefonemas anônimos. Foram identificadas 12 ocorrências de ameaças e intimidação envolvendo 14 pessoas. Entre as vítimas estão ativistas de direitos humanos, promotores, juízes, delegados de polícia e deputados estaduais e federais contrários à atuação de grupos de extermínio, como supostamente agiria a SDLC (Scuderie Detetive Le Cocq), de acordo com o Ministério Público.
Ainda no relatório, um coronel da PM é apontado como um dos "cabeças" do crime organizado no Espírito Santo. Ele é acusado de corrupção e de ter arquitetado assassinatos de aluguel, segundo Sandra Carvalho, integrante da comissão da ONG Justiça Global.
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