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Petista defende Chávez e diz que Sarney e Maluf foram da ditadura
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da Folha Online
O secretário de Relações Internacionais do PT, Valter Pomar, escreveu um artigo criticando o senador José Sarney (PMDB-AP) e o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) por atacarem o presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Sarney e Maluf --integrantes da base de apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT-- criticaram Chávez e a democracia na Venezuela.
No artigo, publicado no site do PT, Pomar diz que os dois são "os dois principais personagens em torno dos quais se dividiu o antigo PDS, partido da ditadura militar no Brasil" e que agora "se dedicam a avaliar o grau de democracia que existe na Venezuela"
Pomar afirma que "ninguém é obrigado a concordar com o estilo de Chávez, com a reforma constitucional ou com o "socialismo bolivariano"". "Mas é impossível ouvir calado certa gente posando de democrata, acusando o governo da Venezuela de ser ditatorial por estar propondo "reeleição ilimitada" e por ter "fechado" um canal de comunicação", diz ele no artigo.
O dirigente diz que Sarney não pode criticar Chávez por não renovar a concessão de um canal de TV porque ele foi "integrante da ditadura que censurou jornais, prendeu e matou jornalistas".
Sobre Maluf, Pomar afirma no artigo que "eira o grotesco sua crítica à proposta da reeleição ilimitada".
Pomar diz ainda que "a possibilidade da reeleição do primeiro mandatário do país está presente em vários outros países do mundo e não é isto, isoladamente, que faz de um país ditadura ou democracia".
Ele também criticou o rei da Espanha, Juan Carlos, que mandou Chávez se calar durante a cúpula Ibero-americana, em Santiago (Chile). "Para quem não lembra, a República espanhola foi esmagada por um levante fascista, que restaurou a monarquia."
"[...] Tudo isto diz muito sobre a hipocrisia de muita gente que se opõe a Chávez e, por tabela, discorda da entrada da Venezuela no Mercosul. De pacífica e educada, esta gente não tem nada, nem mesmo os modos", diz Pomar em seu artigo.
Mercosul
A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara adiou nesta semana a discussão e votação do parecer sobre a adesão da Venezuela ao Mercosul. Em meio a um debate acalorado entre a oposição e governistas, ficou acertado que o relatório deverá será votado na quarta-feira (21), após audiência pública com diplomatas e especialistas em Mercosul e direito internacional.
Paulo Maluf (PP-SP), que relata a proposta, pediu a aprovação "em homenagem ao povo venezuelano", mas chamou Hugo Chávez de "psicopata".
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