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21/11/2007 - 13h01

Mantega diz que está preocupado com demora para aprovar CPMF

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LÍSIA GUSMÃO
Colaboração para a Folha Online, em Brasília

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, manifestou hoje preocupação com a demora do Senado para aprovar a PEC (proposta de emenda constitucional) que prorroga a cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011. A proposta tramita no Senado, onde encontra a resistência da oposição para ser aprovada.

Mantega disse que o governo não conta com a possibilidade de derrota nessa votação. "Acho que a CPMF está demorando para ser votada. Isso, evidentemente, me preocupa porque a não aprovação desta prorrogação trará sérias conseqüências para o país. Não conto com isso. Eu acredito que ela será aprovada", disse o ministro.

O ministro não descartou os votos da oposição. "Tenho certeza que senadores da oposição se sensibilizam para o fato de que não poderemos cumprir aquele acréscimo de recursos para a Saúde, que estão condicionados à aprovação da CPMF."

Mantega reiterou a importância dos R$ 40 bilhões arrecadados com a CPMF para o equilíbrio fiscal. "Correr o risco de ter R$ 40 bilhões a menos na arrecadação é um sinal muito ruim para o mercado. Hoje o Brasil goza de um conceito elevadíssimo lá fora. Isso poderia arranhar o nosso conceito, porque nós vamos ter que explicar como cobrir essa frustração de arrecadação."

Arrecadação

O secretário da Receita, Jorge Rachid, disse que o governo não pode prescindir dos recursos da CPMF. "Os tributos da CPMF estão direcionados, não estão sendo desperdiçados. Não dá para fazer essa vinculação", disse Rachid.

Segundo ele, 6% das pessoas físicas contribuem com mais da metade (56%) da arrecadação do imposto do cheque recolhido dos cidadãos. "Vamos ver quem está reclamando nesta história", disse o secretário da Receita. "Não é a grande população que está sendo prejudicada."

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Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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