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Serra e FHC criticam discussão sobre terceiro mandato de Lula
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) criticaram nesta quinta-feira as discussões sobre a possibilidade de um terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ambos participam hoje do 3º Congresso do PSDB que está sendo realizado em Brasília.
Serra ressaltou que o debate faz parte da "lógica" de setores do PT, e não do presidente Lula. "Não acredito num movimento organizado. É uma certa lógica de setores do PT. Não vejo que seja do presidente [Lula], não. Eu acho que as análises são mais baseadas nisso, a lógica de um partido que é um partido de natureza diferente deste partido [PSDB]", afirmou Serra.
FHC disse que os tucanos não vão aceitar mudanças na Constituição Federal que assegurem um novo mandato ao petista --uma vez que Lula foi contrário à aprovação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) da reeleição em 1997.
Documento que está em discussão no congresso do PSDB, os tucanos se posicionam contra um terceiro mandato para o presidente Lula. No documento, o partido condena as "ambições" que podem "golpear" a democracia e citam o "país vizinho" como exemplo.
Apesar de não citar nomes, os tucanos se referem ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que conseguiu aprovar lei que permite reeleição presidencial ilimitada.
FHC também cobrou mais clareza de Lula sobre a sua postura contrária ao terceiro mandato, já que o petista desautorizou interlocutores a discutirem o tema no Congresso. O ex-presidente pediu que Lula venha a público dizer que não apóia a iniciativa em vez de fazer elogios recorrentes a Chávez.
"É preciso que o presidente Lula aja com menos legaleios ao companheiro da Venezuela. Eu espero que o presidente Lula diga com clareza: sou contra [o terceiro mandato]. E ele tem razões para dizer que é conta porque foi contra a reeleição quando foi aprovada em 1997. Para ele, quatro anos bastava. Ele não pode dizer, como foi no mensalão, que não está provado."
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hoje, tem uma escumalha a compor sua base de governo, institutos de pesquisa amigos que lhe conseguem amostras sortudas, e uma tropa de tonton macoutes a demonstrar sua verve "democrática" na internet.
é impressionante.
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Realmente, só tem uma explicação para pagarmos R$ 2,67 o litro: a GANÂNCIA do Governo com seus impostos e a busca desenfreada dos lucros exorbitantes da nossa querida e estimada estatal brasileira que refina o petróleo por ela mesma explorado nas "terras tupiniquins", então o "velho PT", lembram-se deles, quando oposição???Vão ao MP,contra o Serra devido as enchentes........e dá para entender???
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