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Múcio nega possibilidade de adiar votação da CPMF no Senado
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O ministro José Múcio Monteiro (Relações Institucionais) negou nesta terça-feira que o governo trabalhe com a hipótese de adiar a votação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) no Senado.
Segundo Múcio, não está sendo considerada a possibilidade de noventena --período de três meses que o governo ficaria sem arrecadar os recursos obtidos por meio da contribuição em decorrência do virtual atraso nas votações.
"Nós sempre trabalhamos com a hipótese melhor. Não seria bom para o país a noventena. Bom é que nós aprovemos [a CPMF]", disse o ministro, após reunião do CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social), no Palácio do Planalto.
O ministro disse que existem muitos brasileiros "responsáveis" trabalhando para que a CPMF seja aprovada. "E é com a soma destes esforços que nós nos estimulamos em acreditar que vamos votar em tempo hábil", afirmou.
Porém, empresários que participam do conselho afirmam que a tendência é de o governo ter de aceitar a noventena, mesmo sob resistência. No entanto, Múcio reiterou que o esforço dos articuladores políticos é para votar a proposta ainda neste ano.
"O bom é que nós aprovemos a CPMF. As outras hipóteses nós não contamos com elas", disse o ministro.
Múcio negou também que tenha sido uma provocação ao governo a decisão de oposicionistas de tentarem apressar a votação da proposta de prorrogação. Segundo ele, a iniciativa seria uma afronta ao país e à sociedade.
"A necessidade é premente. Na realidade, não é uma provocação ao governo, é uma provocação ao país, à sociedade em função da necessidade da CPMF, que não é do governo, é da sociedade, do país, da saúde, dos programas sociais", disse o ministro.
O ministro evitou confirmar ou negar os números de votos favoráveis, contabilizados pela base aliada pela aprovação da CPMF. Bem-humorado, ele ironizou com os números revelados até agora.
"Se somarmos o que achamos que temos com o que eles acham que têm, dá mais do que o numero de senadores", afirmou o presidente.
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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