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Em defesa, Renan atribui denúncia à "briga paroquial e local" em Alagoas
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Em um discurso de 14 páginas, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) se defendeu nesta terça-feira no plenário do Senado das acusações de que teria usado laranjas para a compra de veículos de comunicação em Alagoas. Na tentativa de convencer os senadores a votarem pela sua absolvição, Renan partiu para o ataque contra o usineiro João Lyra --responsável pelas denúncias contra o peemedebista.
Renan tentou desqualificar Lyra, seu adversário político no Estado, com o argumento de que o usineiro não apresentou provas de que teria firmado sociedade oculta com o senador para a compra do grupo de comunicação. O senador chegou a chamar a denúncia de "ridícula" ao negar qualquer envolvimento na operação de compra das rádios e um jornal.
"Todo o processo se resume a uma briga paroquial, local. A única fonte dessas falsas acusações é João Lyra, sempre João Lyra. Não há nenhum suposto indício apontado no parecer que não tenha saído da denúncia-entrevista desse homem", afirmou.
"O Senado não pode se afastar de suas atribuições para se transformar em palco de disputas paroquiais e receptáculo de armações de inimigos políticos e pessoais dos senadores", completou.
Para sensibilizar os senadores, Renan disse que foi "execrado publicamente" desde que as primeiras denúncias contra ele surgiram, no final de maio deste ano. "Minha família sofreu e sofre até hoje. Não desejo esse sofrimento a ninguém, nem mesmo ao meu acusador."
Renan disse que, se for cassado, ficaria inelegível até 2022 --motivo pelo qual pediu apoio aos colegas. "A pena que se propõe é de morte política. Cívica. Uma violência sem tamanho. Em caso de perda do mandato, a lei aplica uma inelegibilidade de 8 anos além do período remanescente do mandato --no meu caso, três anos e alguns meses. São 11 anos que, com os quatro anos até as próximas eleições gerais, em 2002, somariam 15 anos e meses", afirmou.
O senador disse que não pode perder o mandato pelo "simples motivo" de que nunca quebrou o decoro parlamentar. "Não é o parecer que está sendo votado por este plenário. Aliás, o parecer não me aplica pena alguma, apenas propõe que Vossas Excelências cassem meu mandato de senador."
Versão
No discurso, Renan rebateu ponto a ponto os sete indícios apontados pelo senador Jefferson Péres (PDT-AM) que justificariam a perda do seu mandato. O peemedebista disse que Peres "erroneamente" classificou as suposições de "indícios" que resultariam na sua cassação --aprovada pelo Conselho de Ética do Senado.
Em um dos indícios, Peres considerou estranho o fato de Renan não ter recorrido à Justiça para pedir indenização por danos morais a Lyra após as denúncias reveladas pelo usineiro. Renan afirmou que, ao contrário do que alegou Peres, buscou reparações pelas falsas acusações do empresário.
"Ingressei, neste semestre, com seis ações contra mais de 30 edições do jornal de João Lyra. Cai, por equivocado, o argumento do parecer, de que eu não teria buscado a reparação judicial temendo a exceção da verdade."
Renan disse que a acusação de ser proprietário de emissoras de radiodifusão só pode se comprovada com documentos, o que avalia não ter ocorrido no Conselho de Ética do Senado.
"Só admite prova material incontestável, jamais ilações." O senador disse que, se fosse do seu interesse ser sócio de emissoras de rádio, faria isto "de forma ostensiva, à luz do dia" --a exemplo do fez seu filho Renan Calheiros Filho.
Sentimentalismo
Ao encerrar o discurso, Renan disse que seria uma "brutalidade" perder o mandato sem provas concretas de seu envolvimento com a suposta operação ilegal. "Seria uma brutalidade ser banido injustamente da vida pública e, como cidadão, perder a condição vital, de olhar nos olhos de minha mulher, de meus filhos e neto, dos meus amigos senadores e senadoras. Quem perde isso perde o próprio sentido da vida."
E completou: "entrego meu destino à Vossas Excelências. Está diante deste plenário, do Senado e dos olhos da nação um homem --com seus acertos e seus defeitos --que dedicou toda sua vida à causa de Alagoas, da democracia e do país. Que procurou honrar esta Casa e dignificar o mandato de senador."
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1) O Coveiro do Cemitério Araça (adora enterrar o povão na lama)
2) O mendigo que mora debaixo da ponte (tá cheio de atanto "papelão")
3) Meu cachorro Rex (Late mas não morde)
4) Minha sogra (vai com Deus...não aceito devoluções)
5) O Papagaio Louro de meu vizinho (fala...fala mas nem sabe o que tá falando)
Mas se faltar mais um suplente...Nós aqui temos a solução.
Vamos contratar todosos nossos parentes para "nos dar uma forcinha"...De quebra cadaum devolverá 30% de seus vencimentos brutos em espécia....
Isso sim que é política...
M-A-R-A-V-I-L-H-A
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Perder tempo com estes canalhas????
Nunca mais!
Prefiro uma revolução ARMADA!
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