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06/12/2007 - 17h18

FHC diz que não teria criado a TV pública e ironiza Delfim Netto

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da Folha Online

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse hoje que se estivesse na Presidência não teria criado a TV pública. A emissora foi criada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sucessor de FHC.

"Esse terá um teste de maturidade para o Brasil", afirmou ele durante sabatina promovida hoje pela Folha. "Eu não teria feito."

Ele lançou dúvidas sobre a imparcialidade da emissora. "O problema é saber se vai ser realmente pública."

O tucano elogiou a presidente da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), Tereza Cruvinel. "A Tereza é uma pessoa correta. Bateu muito em mim, mas gosto dela", disse.

Ao ser informado que o economista Delfim Netto faz parte do conselho da TV pública, brincou: "Desconfio mais agora".

FHC ironicamente chamou Delfim --que alfinetou o tucano na sabatina da Folha, em agosto-- de coerente. "Ele apoiou o governo militar e hoje é amigo de Lula. É um homem coerente", disse o tucano.

Na sabatina, Delfim afirmou que não era um acadêmico para discutir com FHC. "Pelo contrário, eu não tenho nada de agressivo. Ele que me agride. Só dou reciprocidade."

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Comentários dos leitores
Henrique Silva (72) 22/09/2009 23h42
Henrique Silva (72) 22/09/2009 23h42
Só faltava essa! FHC critica relação "imperialista" entre planalto e congresso. Oras! quem inventou a política do ROLO COMPRESSOR? (o próprio FHC). sem opinião
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walysbalde santos (1) 22/09/2009 09h21
walysbalde santos (1) 22/09/2009 09h21
hoje em dia ate jornal do metro de graca as pessoa nao ler, enfim quando a noticia chega as banca ja esta velha, imprensa escrita esta com os dias contado,o radio da a noticia fresca o jornal vai sair amanha... sem opinião
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Guilherme Prado (1) 22/09/2009 08h33
Guilherme Prado (1) 22/09/2009 08h33
Na verdade enquanto o jornalismo brasileiro possuir essa visão retrógrada como a apresentada na sabatina, a imporensa escrita no país não tem outro futuro se não a extinção...
Isso ocorre por vários motivos, mas o principal está no fato de que estas empresas não são administradas por pessoas que entendem do assunto, não são nem de perto especialistas em comunicação, não entendem as particulariedades deste ramo, e para tanto a administram como uma empresa qualquer.
A imprensa escrita brasileira continua tentando concorrer com a internet, e na frase "sobreviver à internet" isso ficou bem claro.
O diploma no jornalismo se mostra necessário nesses casos, mais do que alguém que escreve a matéria para um jornal, o jornalista diplomado, é a pessoa que entende o processo, entende o sistema e como ele se comporta.
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