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07/12/2007 - 11h51

Jucá diz que governo buscará votos à CPMF até "último momento", mas nega "barganha"

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou nesta sexta-feira que a base aliada vai tentar conquistar os votos necessários para aprovar a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que prorroga a cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras) até 2011 até o último momento.

O plenário do Senado vai votar na próxima terça-feira a proposta que prorroga o "imposto do cheque". Jucá reiterou que o Planalto não trabalha com um "plano B" para o caso de a CPMF não ser aprovada e negou que as negociações incluam "barganha".

"Não está tendo barganha, nem de cargos nem de emendas. Isso não é uma disputa eleitoral. A disputa eleitoral já passou e o presidente [Luiz Inácio] Lula [da Silva] ganhou. A próxima disputa é só em 2010."

A votação, prevista inicialmente para esta quinta-feira, foi adiada pela base governista. "Não há voto garantido, mas também não há voto perdido, vamos insistir [na busca por votos]", disse Jucá.

O senador Heráclito Fortes (DEM-PI) afirmou que o governo pode manter as abordagens em busca de votos, mas que a oposição continua indicando resistência, principalmente depois dos últimos discursos de Lula. "A cada dia fica mais difícil, já que o presidente Lula um dia elogia o Congresso e em outro ataca."

O governo corre contra o relógio. A vigência da CPMF termina em 31 de dezembro. Ao mesmo tempo, o Planalto sofre com a disputa dentro de seu maior partido aliado: o PMDB.

Quatro nomes --Garibaldi Alves (PMDB-RN), Neuto de Conto (PMDB-SC), Valter Pereira (PMDB-MS) e Leomar Quintanilha (PMDB-TO)-- tentam sair candidatos pelo PMDB à presidência do Senado. O partido tenta lançar um único nome na disputa.

No entanto, o governo deflagrou uma operação para convencer José Sarney (PMDB-AP) a disputar a presidência do Senado com o apoio do Palácio do Planalto. Ele nega que esteja disposto a entrar na corrida pelo lugar de Renan Calheiros (PMDB-AL), mas peemedebistas reconhecem que o nome do ex-presidente da República é capaz de reunir a bancada e evitar disputas que comprometem a unidade do PMDB no Senado.

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Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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