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Jucá diz que governo buscará votos à CPMF até "último momento", mas nega "barganha"
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou nesta sexta-feira que a base aliada vai tentar conquistar os votos necessários para aprovar a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que prorroga a cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras) até 2011 até o último momento.
O plenário do Senado vai votar na próxima terça-feira a proposta que prorroga o "imposto do cheque". Jucá reiterou que o Planalto não trabalha com um "plano B" para o caso de a CPMF não ser aprovada e negou que as negociações incluam "barganha".
"Não está tendo barganha, nem de cargos nem de emendas. Isso não é uma disputa eleitoral. A disputa eleitoral já passou e o presidente [Luiz Inácio] Lula [da Silva] ganhou. A próxima disputa é só em 2010."
A votação, prevista inicialmente para esta quinta-feira, foi adiada pela base governista. "Não há voto garantido, mas também não há voto perdido, vamos insistir [na busca por votos]", disse Jucá.
O senador Heráclito Fortes (DEM-PI) afirmou que o governo pode manter as abordagens em busca de votos, mas que a oposição continua indicando resistência, principalmente depois dos últimos discursos de Lula. "A cada dia fica mais difícil, já que o presidente Lula um dia elogia o Congresso e em outro ataca."
O governo corre contra o relógio. A vigência da CPMF termina em 31 de dezembro. Ao mesmo tempo, o Planalto sofre com a disputa dentro de seu maior partido aliado: o PMDB.
Quatro nomes --Garibaldi Alves (PMDB-RN), Neuto de Conto (PMDB-SC), Valter Pereira (PMDB-MS) e Leomar Quintanilha (PMDB-TO)-- tentam sair candidatos pelo PMDB à presidência do Senado. O partido tenta lançar um único nome na disputa.
No entanto, o governo deflagrou uma operação para convencer José Sarney (PMDB-AP) a disputar a presidência do Senado com o apoio do Palácio do Planalto. Ele nega que esteja disposto a entrar na corrida pelo lugar de Renan Calheiros (PMDB-AL), mas peemedebistas reconhecem que o nome do ex-presidente da República é capaz de reunir a bancada e evitar disputas que comprometem a unidade do PMDB no Senado.
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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