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Líder do PMDB articula lançamento de candidatura única à presidência do Senado
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Na tentativa de evitar uma disputa dentro do PMDB pela presidência do Senado, o líder do partido na Casa, Valdir Raupp (PMDB-RO), deu início a uma operação para convencer os pré-candidatos a desistirem da disputa em prol daquele que reunir maior apoio dos demais senadores. Raupp se reuniu nesta segunda-feira com uma série de líderes partidários para tentar encontrar um nome que agrade a Casa Legislativa e, ao mesmo tempo, o PMDB --para evitar que a oposição se articule para lançar um nome do PSDB na disputa.
"Eu quero esgotar até as últimas conseqüências para ter consenso dentro e fora da bancada. Se houver um nome que pode ser de consenso, há concordância dos demais para que abram mão de suas candidaturas", afirmou.
Raupp disse que os quatro candidatos do partido --Garibaldi Alves (RN), Valter Pereira (MS), Neuto de Conto (SC) e Leomar Quintanilha (TO)-- estão dispostos a desistir das candidaturas para apoiarem o nome que tiver maior aceitação dentro e fora da bancada. A exceção seria o senador Pedro Simon (PMDB-RS), que teve o nome lançado por um grupo suprapartidário.
"O Pedro Simon disse que levará o nome à bancada. Ele será respeitado. Vamos continuar conversando. Se tivermos dois candidatos, vamos ter votação em cédulas", disse Raupp.
O líder evitou, porém, adiantar o nome do candidato que teria apoio de maior parte da bancada e do próprio Senado. "Eu não posso fazer campanha para ninguém. Estou trabalhando para construir apenas uma candidatura", afirmou.
Desistência
Raupp assegurou que o senador José Sarney (PMDB-AP) não entrará na disputa pela presidência da Casa --mesmo com a pressão do Palácio do Planalto para que se lance rumo ao comando do Senado. "Isso está decidido. Nem eu nem o presidente Sarney seremos candidatos. Vamos ficar entre os nomes que já estão colocados."
Apesar da pressão por um único candidato, alguns peemedebistas sinalizaram que só vão desistir da disputa se houver um consenso geral na bancada. "Eu acho que o líder tem que buscar a unidade. Mas eu não vejo problema na disputa. O que queremos é saber quem é o candidato, quais as suas propostas", disse Conto.
Garibaldi, por sua vez, afirmou que todos os pré-candidatos devem preservar a unidade do PMDB --embora esteja disposto a abrir mão da disputa somente se houver consenso no partido. "Vamos ser pragmáticos e ter amanhã a definição do partido. Eu espero ser o escolhido, o que vai ter a honra de governar esta Casa", afirmou Garibaldi.
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PT e o Lula querem mais e mais!
Gostaram de ser patrão e pelo jeito, não irão sair mais da mamata.
[]s
Eduardo.
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