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DEM critica "assédio" de Lula a governador do DF; Viana defende presidente
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O líder do DEM no Senado, José Agripino (RN) criticou o encontro de hoje do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM). Lula queria convencer Arruda a pressionar os senadores do DEM a votar a favor da proposta de emenda constitucional que prorroga a cobrança da CPMF até 2011.
Agripino disse que Lula agiu pela "ganância da arrecadação" numa atitude que não é recomendável a um presidente da República. "Num dia, o presidente chama o DEM de PFL, insulta as pessoas do partido e no seguinte vai procurá-las sugerindo a mudança de voto. O direito de ir e vir é livre, mas ir argumentar não significa dizer que conseguiu."
O presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), considerou a visita de Lula natural "à política brasileira". "Quantos dias os democratas chamam o presidente disso ou daquilo e depois dialogam com ele? É assim a política hoje."
O encontro entre Lula e Arruda foi cercado de mistérios e ocorreu pela manhã na residência oficial do governador. A Folha Online apurou que o governador disse a Lula que o seu partido já definiu pela "questão fechada", determinado que os 14 senadores da bancada votem contrariamente à CPMF.
Pelo estatuto interno do DEM, aquele que desobedecer uma orientação da legenda pode ser punido com uma simples advertência até a expulsão do partido.
A votação da CPMF está marcada para amanhã no plenário do Senado. O presidente interino da Casa, Tião Viana (PT-AC), disse que a base aliada do governo vai dar início hoje ao processo de votação, com o encaminhamento da matéria e as discussões sobre a contribuição --para que amanhã ocorra somente a votação da proposta.
Proposta
Na conversa, Lula apelou para que Arruda tentasse convencer os senadores do DEM a flexibilizar a orientação do partido de fechar questão contra a prorrogação da contribuição. A Folha Online apurou que um dos acertos seria substituir o senador Adelmir Santana (DEM-DF) pelo suplente Abdala Karim Nabut (PMDB-DF). Nabut votaria a favor da CPMF.
Santana nega o eventual acerto para ser substituído por seu suplente na votação da CPMF. "Se combinaram isso, esqueceram de me incluir. Eu tenho uma missão aqui no Senado e não pretendo deixar a Casa", afirmou o democrata, ao ressaltar que vai votar contra a CPMF.
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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