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11/12/2007 - 16h58

DEM critica "assédio" de Lula a governador do DF; Viana defende presidente

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O líder do DEM no Senado, José Agripino (RN) criticou o encontro de hoje do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM). Lula queria convencer Arruda a pressionar os senadores do DEM a votar a favor da proposta de emenda constitucional que prorroga a cobrança da CPMF até 2011.

Agripino disse que Lula agiu pela "ganância da arrecadação" numa atitude que não é recomendável a um presidente da República. "Num dia, o presidente chama o DEM de PFL, insulta as pessoas do partido e no seguinte vai procurá-las sugerindo a mudança de voto. O direito de ir e vir é livre, mas ir argumentar não significa dizer que conseguiu."

O presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), considerou a visita de Lula natural "à política brasileira". "Quantos dias os democratas chamam o presidente disso ou daquilo e depois dialogam com ele? É assim a política hoje."

O encontro entre Lula e Arruda foi cercado de mistérios e ocorreu pela manhã na residência oficial do governador. A Folha Online apurou que o governador disse a Lula que o seu partido já definiu pela "questão fechada", determinado que os 14 senadores da bancada votem contrariamente à CPMF.

Pelo estatuto interno do DEM, aquele que desobedecer uma orientação da legenda pode ser punido com uma simples advertência até a expulsão do partido.

A votação da CPMF está marcada para amanhã no plenário do Senado. O presidente interino da Casa, Tião Viana (PT-AC), disse que a base aliada do governo vai dar início hoje ao processo de votação, com o encaminhamento da matéria e as discussões sobre a contribuição --para que amanhã ocorra somente a votação da proposta.

Proposta

Na conversa, Lula apelou para que Arruda tentasse convencer os senadores do DEM a flexibilizar a orientação do partido de fechar questão contra a prorrogação da contribuição. A Folha Online apurou que um dos acertos seria substituir o senador Adelmir Santana (DEM-DF) pelo suplente Abdala Karim Nabut (PMDB-DF). Nabut votaria a favor da CPMF.

Santana nega o eventual acerto para ser substituído por seu suplente na votação da CPMF. "Se combinaram isso, esqueceram de me incluir. Eu tenho uma missão aqui no Senado e não pretendo deixar a Casa", afirmou o democrata, ao ressaltar que vai votar contra a CPMF.

Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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