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Senado Federal escolhe hoje novo presidente
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da Folha Online
O Senado Federal vai eleger nesta quarta-feira seu novo presidente. Ontem, a bancada do PMDB na Casa decidiu indicar Garibaldi Alves (RN) para o comando do Senado.
Como é dona da maior bancada do Senado, a liderança do PMDB diz ter o direito de indicar o presidente da Casa. O lugar ficou vazio após a renúncia de Renan Calheiros (PMDB-AL).
Garibaldi disse estar disposto a aceitar as condições impostas pelo PSDB para conquistar o apoio dos tucanos nas eleições para a presidência do Senado. O peemedebista disse acreditar no apoio de todos os partidos à sua candidatura, sem o lançamento de outros nomes na disputa no momento da votação.
"Claro que se eu conseguir consenso entre os demais partidos, eu terei muito mais autoridade [para presidir a Casa] do que se partimos para a disputa, mesmo sabendo que a disputa é democrática", afirmou.
O peemedebista disse, porém, que vai precisar do apoio de todos os partidos para implementar parte das condições impostas pela bancada tucana. "Isso nós vamos fazer juntos. Eu pretendo fazer um trabalho de recuperação da credibilidade do Senado junto com o líderes partidários."
O senador disse que, como sua principal plataforma de campanha, está a recuperação da imagem do Senado --abalada após a crise política que atingiu Renan Calheiros por mais de seis meses, desde maio deste ano. "A credibilidade não se recupera com palavras, discursos. Só vamos recuperá-la com trabalho, com as reformas política e tributária para discuti-la e votá-la", afirmou.
Independência
Se for eleito presidente do Senado, Garibaldi disse que vai trabalhar para modificar o rito de tramitação das matérias na Casa. O peemedebista também pretende manter a independência de suas ações em relação ao Palácio do Planalto, como sugerido pelo PSDB.
Os tucanos condicionaram o apoio à candidatura de Garibaldi ao compromisso do peemedebista em detalhar como será sua relação com o governo federal, o seu tratamento com os partidos de oposição, assim como mostrar disposição em colocar em votação vetos presidenciais e ações de transparência no Senado.
"Autonomia não significa confronto com o Executivo, mas independência de um poder em relação ao outro. Eu não vejo dificuldade em assumir esses compromissos. Tenho o compromisso fundamental que é com o Senado. Eu tenho, eles têm, todos nós temos", afirmou.
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PT e o Lula querem mais e mais!
Gostaram de ser patrão e pelo jeito, não irão sair mais da mamata.
[]s
Eduardo.
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