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Senado vota hoje proposta que prorroga CPMF até 2011
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da Folha Online
O plenário do Senado vai votar na tarde desta quarta-feira a proposta que prorroga a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011.
Após a morte do governador de Roraima, Ottomar Pinto (PSDB), a base aliada cogitou votar ontem a proposta, pois temiam que o enterro de Ottomar esvaziasse o plenário e impedisse a votação. No entanto, o enterro do corpo do governador ocorrerá na quinta-feira e o governo tentará aprovar hoje a matéria no Senado.
Segundo o blog do Josias, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou nesta terça-feira a realização da votação em primeiro turno da CPMF. "Vamos votar", disse. "Para ganhar ou para perder. Quero saber quem está com o governo e quem está contra nós."
Em reunião com ministros, auxiliares e aliados políticos, o presidente pediu que o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), chamasse a base aliada para enfrentar a oposição na tarde desta quarta-feira, às 16h.
Para aprovar a CPMF, são necessários ao menos 49 votos favoráveis. Como o presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), só vota em caso de empate, a base não pode contar com o voto pró-CPMF dele. Com esse placar apertado, qualquer voto a menos traz o risco da proposta ser rejeitada pelo plenário do Senado.
Votos
A oposição insiste que os governistas não têm os 49 votos necessários para aprovar a prorrogação da CPMF. O líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), disse que sua contabilidade aponta somente 45 votos favoráveis à CPMF --o que não permite a aprovação da matéria pelo governo.
"Os 35 votos que temos contra a CPMF serão os mesmos hoje, amanhã ou depois", disse Agripino.
O PSDB, por sua vez, mantém a expectativa de que os 13 senadores da bancada vão votar contra a prorrogação da CPMF no plenário. "Somos 13 votos com a mesma direção, contra a CPMF", afirmou o presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE).
O tucano disse ter certeza que o governo não conseguirá colocar a prorrogação da CPMF em votação, nos dois turnos, até o dia 31 de dezembro --quando termina a vigência da contribuição.
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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