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Comissão admite que votação de novo Orçamento deve ficar para fevereiro
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
Sem a prorrogação da CPMF, o governo terá de refazer a proposta orçamentária de 2008. O ministro Guido Mantega (Fazenda) disse que o Orçamento de 2008 precisará ser retirado do Congresso e refeito pelo Executivo. "Todas as atividades orçamentárias ficam suspensas. O Orçamento será retirado do Congresso para ser adequado às novas condições."
Com isso, é quase unanimidade dentro do Congresso que o Orçamento de 2008 não será mais aprovado neste ano. O presidente da Comissão Mista do Orçamento, senador José Maranhão (PMDB-PB), disse que o mais provável é que o Orçamento fique para fevereiro.
Ele descartou a possibilidade de uma convocação extraordinária com o objetivo de votar o Orçamento. Na opinião dele, seria uma medida "inadequada e arriscada" para o momento.
"Seria inconveniente para os parlamentares e desgastante. Se não for possível votar até 31 de dezembro, vamos tentar aprovar até meados de fevereiro", afirmou.
De acordo com o relator do Orçamento 2008, deputado José Pimentel (PT-CE), não há definição sobre as modificações que serão efetuadas na proposta orçamentária. No entanto, ele avisou que os cortes deverão afetar os três Poderes e o Ministério Público Federal.
Atrasos no Orçamento
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou que "acha muito difícil" o Congresso conseguir votar até o final do mês o texto do Orçamento Geral da União para 2008. Segundo ele, as dificuldades serão provocadas pelos ajustes necessários na proposta em decorrência da rejeição da prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).
O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), examina a possibilidade de propor uma convocação extraordinária para garantir a votação do texto do Orçamento Geral da União para 2008. Com a rejeição da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), os governistas dão como provável o atraso na votação do texto, que deve sofrer alterações.
Garibaldi deu a entender que só pretende definir sobre uma eventual convocação extraordinária depois de ouvir os líderes partidários da oposição e do governo. Ainda nesta quinta-feira, o peemedebista planeja fazer uma reunião com os líderes.
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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